“Não há possibilidade de aliança com o JHC. Ele é oposição”, diz Rui Palmeira

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2019/10/rsw_350h_263i_truecg_trueft_cover-4.jpg“Não há possibilidade de aliança com o JHC. Ele é oposição”, diz Rui Palmeira

No que depender do prefeito Rui Palmeira (PSDB), está descartada a possibilidade de uma aliança política com o deputado federal João Henrique Caldas, o JHC (PSB) para a disputa da Prefeitura de Maceió.

Palmeira – em entrevista a este blog – destacou que pretende trabalhar para lançar um nome que seja do próprio “ninho tucano”, mas – fora dessas possibilidades – só mesmo acordos com quem o chefe do Executivo municipal enxerga como “aliado”.

JHC tem sido um dos nomes postos na disputa pela prefeitura e aparece liderando as pesquisas. Apesar da distância política de Rui Palmeira, o parlamentar tem uma proximidade – como se viu nas eleições de 2018 – com o senador Rodrigo Cunha (PSDB), que é quem comanda o “ninho tucano” em Alagoas.

Isso levanta a possibilidade do acordo PSDB-PSB.

Indagado sobre a possibilidade de um apoio a JHC diante da dificuldade de um nome tucano decolar nas pesquisas de intenção de voto, Rui Palmeira frisou que não se baliza pelos números de agora.

“Se eu fosse ligar para pesquisas com tanta antecedência, eu não seria prefeito de Maceió. Da primeira vez que fui candidato, eu não era o primeiro colocado. Da segunda vez, o ex-prefeito Cícero Almeida aparecia na frente nas pesquisas”, colocou.

Quanto a JHC, Rui Palmeira é enfático: “Não há possibilidade de aliança com o JHC. Ele é oposição”.

O prefeito de Maceió destacou – em outras palavras – que não tem confiança no deputado federal pela forma como se deu a ruptura entre eles no primeiro mandato de Palmeira.

De acordo com o prefeito, João Henrique indicou um secretário, na primeira gestão tucana, formando a base de aliança, mas passou a trabalhar para consolidar uma candidatura ao Executivo e fazer oposição mesmo estando dentro da gestão.

“Não foi legal o que ele fez. Se quisesse romper, ele poderia ter falado comigo”, diz o chefe do Executivo municipal.

Pelo visto, para Rui Palmeira foi algo imperdoável.

Sucessão

Rui Palmeira acredita ainda que o PSDB tem condições de viabilizar o próprio candidato. Ele não cita nomes, mas entre estes estão o presidente da Câmara Municipal de Maceió, Kelmann Vieira, a deputada federal Teresa Nelma e o secretário municipal Eduardo Canuto.

Ao falar de um xadrez político – que é posto nos bastidores – que aponta para a possibilidade de uma aproximação entre ele e o governador Renan Filho (MDB), já pensando em 2022, Rui Palmeira descarta também a possibilidade.

É que tem surgido a conversa de que Rui e Renan Filho poderiam se unir, já que o segundo disputaria o Senado Federal e o primeiro o governo do Estado.

“Só na cabeça de uma criança achar que os Calheiros me apoiariam para alguma coisa”, coloca ainda Rui Palmeira.

Na base de Rui Palmeira, há outros pré-candidatos à Prefeitura de Maceió, como o vice-prefeito Marcelo Palmeira (PP) e o deputado estadual Davi Davino (PP).

O prefeito não cita nomes (como já dito), mas já se posiciona como um “político ativo” de forma indireta no cenário.

O tucano ainda confirmou o desejo de disputar o governo do Estado em 2022, mas salientou que é uma candidatura que não depende apenas dele. Porém, trabalhará nessa perspectiva.

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Redação

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