Parlamentares de AL viabilizam CPI contra Moro

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Com o apoio do Centrão, deputados federais de oposição conseguiram 175 assinaturas – quatro a mais do que o necessário para instalar a CPI da Vaza Jato.

A Comissão Parlamentar de Inquérito, cujo processo começou a tramitar nesta quinta-feira (12), após instalada vai apurar procedimentos da Operação Lava Jato com base nas mensagens de procuradores e do então juiz Sergio Moro reveladas pelo site The Intercept.

Das 175 assinaturas validadas pela Câmara Federal, cinco são de deputados federais de Alagoas (sem eles não se teria o número mínimo de assinaturas para o requerimento da comissão).

Pela ordem, assinaram o requerimento da CPI que pode deixar o ministro da Justiça, Sérgio Moro, na ‘berlinda’, os deputados federias de Alagoas Arthur Lira (PP), Isnaldo Bulhões Jr. (MDB), Paulão (PT), Sérgio Toledo (PL), Tereza Nelma (PSDB).

A CPI

O objetivo da CPI, segundo o requerimento é investigar “a violação dos princípios constitucionais e do Estado Democrático de Direito, em razão da suposta articulação entre os Membros da Procuradoria da República no Paraná e o então Juiz Sergio Moro da 13ª Vara Federal de Curitiba, tornadas públicas pelo site The Intercept no mês de junho do corrente ano”.

O requerimento também propõe investigar um conluio entre procuradores da Lava Jato e o ex-juiz Sergio Moro, bem como “supostas ações de irregularidade e de conduta extraprocessual”.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), de quem depende o trâmite, vem sendo pressionado para instalar a comissão.

Ele deu uma posição sobre o assunto ao ser questionado pelo El Pais. “CPI precisa de fato determinado. Apenas isso”, disse.

“Eu assinei. A Câmara tem que tomar uma posição em relação a isso. Se tiver apoio da maioria que trabalha ao lado do Rodrigo, e acredito que vai ter, ele não teria nenhum problema em liberar”, disse o deputado Paulinho da Força.

O líder da Maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP), diz que a instalação da CPI vai ser discutida com Maia em reunião do colégio de líderes partidários. O deputado Orlando Silva (PCdoB), um dos articuladores, diz que houve adesão de parlamentares não só da habitual oposição (PSOL, PDT, PT, PCdoB,PSB), mas também de PP, PMDB, PSD, PTB e Solidariedade. “A oposição sozinha seria incapaz de colher essas assinaturas. Há um desejo de esclarecer os fatos revelados, que são muito graves”, afirmou Silva.

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Redação com Blog do Edivaldo Júnior

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