A Gerência de Atenção à Pessoa com Deficiência (GAPD) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Núcleo de Prevenção à Deficiência, promove ao longo desta semana, no auditório do INSS (Centro), a Oficina de Capacitação em Prevenção de Acidentes na Infância. A oficina tem o objetivo fomentar nas equipes de saúde novas ações nessa área é direcionada a profissionais que atuam na Atenção Básica nos I e II Distritos Sanitários de Maceió.
Segundo a fisioterapeuta e técnica responsável pela ação do Núcleo, Rosivânia Nascimento, a iniciativa de educação continuada atende às diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Pessoa com Deficiência. “Essa é uma das estratégias vistas como pontapé inicial para novas iniciativas implementadas dentro do planejamento e do processo de trabalho desses profissionais junto aos usuários”, afirma.
Realizada em parceria com a Fundação Cordial, que administra o Hospital do Coraçãozinho, a Oficina foi dividida em dois momentos: o primeiro, teórico, e o segundo, a prática com a utilização de manequins, desenvolvida pelo pediatra e presidente da Fundação, o médico Cláudio Soriano.
Novas ferramentas
Para dar continuidade à reprodução desse trabalho pelas equipes nas unidades de saúde, foi disponibilizada, pela equipe técnica do Núcleo de Prevenção de Deficiências da GAPD, uma ferramenta denominada 5W2H, que é uma planilha utilizada para facilitar o processo construtivo de um Plano de Ação pelas equipes profissionais.
A ferramenta 5W2H, basicamente, lista todas as atividades que deverão ser realizadas para a construção do Plano de Ação e sua elaboração responde a cada etapa do processo: WHAT (O que será feito?); WHY (Por que será feito?); WHERE (Onde será feito?); WHO (Por quem será feito?); WHEN (Quando será feito?); HOW (Como será feito?); e HOW MUCH (Quanto custará fazer?).
“Será a partir desse plano de ação que as equipes irão disseminar, entre seus usuários, um conhecimento que favoreça atitudes para a prevenção de acidentes na infância, reduzindo ou até eliminando possíveis deficiências e até mesmo a morte de crianças”, reforçou Rosivânia Nascimento, explicando que essas atividades poderão ser desenvolvidas por meio de ações de educação em saúde, campanhas educativas, oficinas de práticas e intervenções específicas.
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