Para evitar vender mandos, CSA quer ampliar Rei Pelé

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O CSA tem apostado suas fichas em aumentar a arrecadação com a venda de ingressos para jogos da Série A. Desta vez, após alegar pouco espaço no Estádio Rei Pelé para receber o Flamengo e vender o mando de campo, a cúpula maruja estuda a possibilidade de aumentar o número de lugares instalando arquibancadas metálicas atrás das traves do Trapichão.

O vice-presidente do CSA, Omar Coelho, garantiu que a possibilidade de aumentar a capacidade surgiu após a conversa com um conselheiro do clube e, achando uma ótima ideia, resolveu acionar a Secretaria do Esporte, Lazer e Juventude (Selaj), administradora da praça esportiva.

“Poderíamos colocar atrás dos gols a estrutura. O que nos daria um aumento de mais de 20.000 lugares somente nos setores instalados. Isso, somado aos cerca de 15.000 assentos que já temos, o Rei Pelé passaria a ter 35 mil lugares para que o CSA pudesse mandar jogos na Série A. Acabaríamos com o setor de arquibancadas atrás das duas traves”, disse o mandatário azulino.

Segundo ainda o vice-presidente, as conversas com a administração do estádio estão avançadas e que um projetista está em Maceió. Ele já teria visitado o Rei Pelé e, agora, estuda a planta do local para, assim, elaborar o projeto de adequação no Trapichão.

“Assim que o projeto estiver pronto, apresentaremos a uma empresa especializada para poder tocar o projeto”, disse. A ideia é instalar uma estrutura similar a encontrada na Ilha do Urubu, utilizada pelo Flamengo, no Rio de Janeiro, na temporada 2018.
Quanto a como acomodar os torcedores nos locais, o projetista contratado já constatou e informou ao CSA que as duas rampas de acesso à grande arquibancada poderiam ser utilizadas para facilitar o acesso das pessoas as novas estruturas.

Não foram ditos quais os custos da futura obra, no entanto, de acordo com Coelho, é um investimento que foge, no momento, da alçada do clube marujo, por isso, espera uma ação mais efetiva do governo do estado para tocar a empreitada.
“A princípio, a instalação das duas novas arquibancadas seria custeada pelo governo. O CSA já está buscando recursos para se manter bem na Série A, como poderemos arcar com isso? Mas, lógico, há tudo que possamos conversar”, relatou o vice-presidente.

De acordo com o cartola do Azulão, a venda do mando contra o Flamengo, pela 9ª rodada do Brasileiro, ocorreu devido aos poucos lugares no Trapichão. Desta forma, como maneira de evitar outras vendas durante a competição, a nova estrutura é fundamental.

“Veja o que a sociedade alagoana perdeu com a não-vinda do Flamengo para Maceió. Quantas caravanas foram desfeitas após o anúncio do deslocamento da partida para Brasília? Só que o CSA não podia abrir mão dessa receita, já que a torcida tanto nos cobra por reforços. Vamos evitar com isso [arquibancadas metálicas] vender a partida contra o Corinthians, por exemplo. Se a gente colocar 35 mil torcedores no Rei Pelé pra quê vender outro jogo? Com certeza iremos lotar”, acredita.
Ainda não é certa a instalação, no entanto já se pensa em prazo, que seria no mês de junho durante a parada do Campeonato Brasileiro para a Copa América. “O Ideal seria que nessa parada da Copa a gente pudesse resolver. Já com ele projetado, esperando para ser instalado. A empresa nos disse que demora entre 15 e 20 dias para tudo ser instalado”, concluiu Coelho.

DEU O QUE FALAR

Nas redes sociais, a informação dividiu opiniões da torcida azulina. Uns acreditam em um “caldeirão” que será formado dentro do Estádio Rei Pelé. “Agora sim. Estádio com capacidade de Série A”.
Em contrapartida, outros mais pessimistas não estão confiantes no prazo estipulado. “Tempo para ficar ponto: dois anos”, brincou uma torcedora. “Negativo, igual a estrutura de shows rápido e eficiente!”, rebateu um outro azulino.

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