Servidores municipais de Maceió anunciam paralisação para esta terça-feira

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2019/04/camara-municipal.jpgServidores municipais de Maceió anunciam paralisação para esta terça-feira

Servidores efetivos da Prefeitura de Maceió anunciam paralisação para esta terça-feira (09), para se posicionarem contrários aos Projetos de Lei (Pls) que alteram as Leis Municipais nº 4974/2000, nº 5241/2002, nº 5990/2012 e nº 4973/2000, conforme proposta enviada pelo Executivo, semana passada, para apreciação e votação na Câmara de Vereadores.

De acordo com representantes dos trabalhadores, as propostas cortam direitos básicos dos servidores públicos municipais.

Os advogados que representam os diversos sindicatos dos servidores municipais vão conceder uma entrevista coletiva, às 14h desta segunda-feira (8), na sede do Sateal, que no centro de Maceió.

A presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal), Renilda Barreto, informou que, durante mobilização dos servidores ocorrida na última quinta-feira (04), na Câmara Municipal, ficou decidida a paralisação programada para esta terça-feira.

“Não vamos nos calar e nem aceitar tamanho descaso por parte do gestor municipal. Somos trabalhadores, lutamos arduamente até hoje por todos esses direitos e fazemos valer cada centavo trabalhado. Um absurdo essa perda salarial para todos que dedicam tanto amor e empenho para atender à população Maceioense. Chega a ser incompreensível, querer economizar com quem movimenta os serviços essenciais para a população de Maceió e gastar mais de R$7 milhões em um projeto de lei criminoso desse”, assegurou Renilda.

Segundo ela, os servidores foram pegos de surpresa com a publicação no Diário Oficial do Município (DOM) dos projetos propostos pelo Executivo. As medidas, lançadas pela prefeitura no último dia 2, conforme a sindicalista, tratam dos direitos dos servidores tais como: Plano de Cargos e Carreiras, pagamento de insalubridade ou periculosidade, progressões, férias, o serviço extraordinário e o auxílio-funeral. Para os enfermeiros, a categoria será uma das mais prejudicadas, caso os projetos sejam aprovados pelo Legislativo, “devido à diminuição da base de cálculo para o adicional de periculosidade e insalubridade, direito garantido pelos riscos que cada um se expõe”.

“Somos uma das categorias mais prejudicada com a efetivação dos PLs. São muitas perdas. A exemplo, os enfermeiros têm em seus salários a insalubridade que terá um corte brutal, no nosso processo de trabalho estamos expostos as mais variadas situações, pois somos os profissionais na linha de frente na questão preventiva, e isso nos faz deparar com doenças infecciosas na sua fase latente, pondo em risco a nossa saúde e das nossas famílias”, reforçou a sindicalista.

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