Num estado que acumula a extinção de 7.311 postos de trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia divulgados nesta semana, apenas cinco municípios alagoanos com população acima de 30 mil habitantes apresentaram saldo positivo na criação de emprego no primeiro bimestre deste ano. Nos demais, a queda foi generalizada.
De acordo com os dados do Caged, Maceió encabeça o ranking da geração de emprego nos dois primeiros meses do ano, com a abertura de 768 postos com carteira assinada. O volume é o resultado entre as 10.901 admissões e os 10.133 desligamentos no período. Em doze meses, a capital alagoana acumula um saldo positivo de 1.696 vagas formais de trabalho — um crescimento moderado de 0,88% em relação ao mesmo período imediatamente anterior.Com um resultado mais modesto, Palmeira dos Índios, no Agreste alagoano, aparece em segundo lugar do ranking na geração de empregos no Estado, com a abertura de 137 vagas com carteira assinada no primeiro bimestre deste ano — um crescimento de 3,15% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com os dados do Caged, em doze meses o município abriu 56 vagas formais — uma alta de 1,27% em relação aos doze meses anteriores.
Em terceiro lugar do ranking, o município de União dos Palmares acumula a abertura de 44 vagas de trabalho com carteira assinada nos dos primeiros meses do ano — uma alta de 1,34% em relação ao mesmo período de 2018. Em doze meses, no entanto, o município localizado na Zona da Mata alagoana fechou 14 vagas formais (diferença entre as 762 contratações e as 776 demissões).
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