Indústria de reciclagem animal opera com responsabilidade ambiental

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2018/12/campo-do-gado-arapiraca.jpgIndústria de reciclagem animal opera com responsabilidade ambiental

Localizada em Arapiraca, a Campo do Gado trouxe para a região mais modernidade ao processamento das sobras animais não comestíveis. A fábrica de reciclagem detém uma moderna planta industrial com capacidade de beneficiamento para 2 mil toneladas.

Com um processo limpo, sem qualquer agressão ao meio ambiente, a fábrica usa estações automatizadas e manuais onde recebe o descarte animal e de partes condenadas recebidos dos frigoríficos de Alagoas, Sergipe e Pernambuco. A finalidade é produzir farinha de carne, osso e o sebo bovino industrializado.

Para chegar aos subprodutos, um circuito foi montado com 8 etapas integradas por equipamentos interligados por uma rosca transportadora de 65 metros. O processo automatizado conta com equipamentos de recepção, tritura, clarificador, filtro biológico, cozimento, digestores e armazenagem. A operação separa produtos sólidos e líquidos, excluindo ossos superiores a cinco centímetros.

“Todo processo industrial requer muita expertise, principalmente quando se trata da responsabilidade socioambiental. Para essa dinâmica, trouxemos novas experiências, treinamos a equipe e fizemos pesquisas no setor. Apesar de tratar resíduos, nosso processo é todo fechado, sem qualquer desconforto”, declarou o gestor de produção, Francisco Pacheco.

Segurança

A fábrica conta ainda um equipamento denominado lavador de gases, que resfria e elimina um excedente mínimo de partículas incondesáveis. “Após passar pelo queimador, nenhuma substância chega a ser lançada na atmosfera. Nesse equipamento, os gases recebem hidrocondenssadores, com chuveiros direcionados, no qual adiciona-se o eucalipto e telhas para melhorar a qualidade do ar e em seguida liberar a queima”, advertiu Francisco.

Outro detalhe presente da operação de reciclagem feita pela Campo do Gado vem do processamento do rúmem presente no animal. “Tudo que está no estômago do animal também é tratado conosco através de uma prensa de queima. Esse processo além de contribuir para produção de vapor e energia exclui o descarte em lagoas de decantação”, explicou.

Além da preocupação do beneficiamento correto dos resíduos animais, a Campo do Gado oferece ao mercado segurança no produto final com adição de salmonelas e substâncias antioxidantes junto ao processamento de ensacamento. “O objetivo é termos maior garantia no padrão de qualidade inserida na farinha de carne e no produto in natura. Produto passa a ter mais acidez e estabilidade”, incluiu Francisco.

Em atuação regional, tanto na coleta quanto na venda do subproduto, a graxaria utiliza 50% de sua capacidade atual. Para Alagoas, são vendidos 150 mil toneladas de farinha bovina para raça de aves. Já o sebo, é comercializado para indústria de biodiesel e sabão.


Bccom Comunicação

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