Rede Acolhe amplia número de atendimentos a dependentes de cocaína

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2018/11/anjos_da_paz_auxiliam_na_busca_para_acolher_dependentes_quimicos_fotos_ascom_seprev_20181119_1415908847.jpgRede Acolhe amplia número de atendimentos a dependentes de cocaína

A Rede Acolhe, principal programa para tratamento e prevenção às drogas mantido pelo Governo de Alagoas, ampliou em 11%, entre os meses de janeiro e outubro deste ano, o número de encaminhamentos de dependentes de cocaína para comunidades acolhedoras credenciadas pela Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev).

Os números mostram que este ano, até o mês de outubro, 1.050 dependentes de cocaína deram entrada nas 36 comunidades acolhedoras espalhadas por todas as regiões de Alagoas, enquanto 940 dependentes foram acolhidos entre os meses de janeiro a outubro do ano passado.

De acordo com a Seprev, os 1.050 dependentes de cocaína representam 20,7% do total de 5.051 dependentes químicos acolhidos pela Rede Acolhe este ano.

Para alertar sobre os riscos do uso abusivo de entorpecentes, a Seprev tem intensificado o trabalho de prevenção às drogas junto ao público jovem por meio de palestras com especialistas em escolas.

Riscos

O consumo habitual da cocaína em baladas representa um grande risco para a saúde física e mental do usuário e pode causar dependência mais rápido do que se imagina, alerta o psicólogo especialista em Dependência Química da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev), Amilton Júnior Amaranto.

O especialista afirma que o uso da droga tem se tornado cada vez mais comum em festas entre os jovens devido ao seu alto efeito estimulante. “O álcool é, sem dúvida, o mais consumido nas baladas, mas por ser classificado como uma droga depressora, diminui as atividades cerebrais do usuário, deixando-o mais lento e ‘desligado’. Para compensar esse efeito, muitos jovens estão apelando para a cocaína no intuito de aumentar a disposição”, explica Amaranto.

Para ele, isso significa um grande perigo, pois independentemente da quantidade ou frequência do uso, a cocaína aumenta o risco de o usuário ter um ataque cardíaco, derrame cerebral, convulsões ou insuficiência respiratória, sendo que qualquer um desses pode resultar em morte súbita.

O psicólogo afirma ainda que a cocaína atinge rapidamente o sistema nervoso central e provoca uma intensa euforia, seguida de indisposição, cansaço e depressão. “O corpo entra em rápido estado de abstinência, pedindo mais droga. É dessa forma que o usuário pode ficar dependente”, esclarece.

O trabalho de acolhimento pode ser obtido por meio do call center 0800-280-9390 com agendamento de visita dos Anjos da Paz ou se dirigindo a um dos três Centros de Acolhimento, localizados em Maceió, Arapiraca e Santana do Ipanema.


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