Agricultores familiares do Sertão vivem a “seca do chão rachado”

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2018/07/4586758.jpgAgricultores familiares do Sertão vivem a “seca do chão rachado”

A seca no sertão alagoano está castigando os produtores rurais que vivem na região. De acordo com o secretário de Políticas Agrícolas da Fetag-AL, Robério Oliveira, a agricultura familiar está vivendo a “seca do chão rachado”.

Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura, as chuvas que caíram de janeiro a abril não foram suficientes para encher as reservas dos produtores de água. Robério conta que, entre os meses de abril e julho, não chove na região.

“Não está sendo um bom ano para os sertanejos. Os animais que produzem leite não conseguem produzir porque não tem como se alimentar. As famílias da agricultura familiar não tem como sobreviver”, afirma o dirigente da Fetag-AL.

Os índices pluviométricos apontam que em alguns municípios choveu bem abaixo do esperado. Em Traipu, foram registrados apenas 61mm de chuvas em maio, já em Maravilha o número caiu para 40mm.

A Fetag-AL acredita que essa é a pior seca dos últimos anos. “Em 2012, a seca foi batizada de verde, porque não tinha safra, mas tinha alimento para os animais. Em 2018, estamos vivendo a seca do chão rachado. Não há reserva de água e alimento para os animais. O sertanejo está vivendo da fé e da esperança”, declara Robério.

Para o dirigente, quem sobrevive da agricultura familiar está desestabilizado. “Precisamos buscar sustentabilidade para as famílias que produzem para o estado e estão à espera dos homens e mulheres da política brasileira”, finaliza.


Bccom Assessoria

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