Numa entrevista ao programa Conjuntura da TV Mar, com o jornalista Flávio Gomes de Barros, a presidente do PTC e pré-candidata a deputada estadual, Célia Rocha, falou sobre o atual cenário político e sugeriu que o governador Renan Filho (MDB) poderá enfrentar uma disputa inesperada nas eleições deste ano.
A entrevista de Célia Rocha, nesta segunda-feira, 16, foi sobre o papel do novo bloco partidário formado por PTC, PSB, PSDC, PSC, Patriotas e PPL, cujo objetivo é eleger dois deputados federais e quatro estaduais.
Ao ser questionada sobre o fato de Renan Filho ser favorito à reeleição, sem nenhum candidato competitivo de oposição, Célia Rocha disse que essa situação incomoda as pessoas.
“Eu ouço que num estado que tem CRB e CSA não é possível não existir uma disputa também no campo eleitoral. Mas enfim, o Renan Filho tem trabalhado muito, ele é muito inteligente, é muito desenrolado, enfim e trabalhou muito e acho que por conta desta força que ele tem demonstrado tem acuado um pouco os outros no sentido que dizem ‘não vou entrar nessa, né’, mas eu não acho que a conjuntura está tão definida ainda”, afirmou.
Célia Rocha deixou claro que fatos novos podem surgir: “acho que ainda tem coisas para acontecer, o meu sentimento é que este estado tem CRB e CSA e alguma coisa acontecerá aí. É o meu sentimento. Não estou falando isso baseado em absolutamente nada, nem estou insinuando absolutamente nada, mas acho que o político de uma maneira geral gostaria de ver uma disputa. O povo gostaria de ver uma disputa, de ver outras propostas, de ouvir o sentimento de outra pessoa, outra cabeça, outras ideias”.
Ajustes
Sobre as chapas proporcionais, a presidente estadual do Partido Trabalhista Cristão (PTC), Célia Rocha, afirmou, que o bloco partidário está se articulando para eleger quatro candidatos a deputado estadual. “Estamos organizados e unidos. Queremos fazer quatro deputados estaduais e dois candidatos para deputado federal, mas ainda faltam ajustes finais e direcionamentos”, disse.
Célia Rocha também demonstrou preocupação com a falta de motivação dos eleitores. De acordo com ela, os alagoanos não podem deixar que a indignação os impeça de votar. “O voto é a forma de mudar o jeito que as coisas estão. Os eleitores precisam entender que também são responsáveis. As pessoas precisam se informar de onde o candidato veio para fazer a escolha de forma consciente”, explicou.
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Redação
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