Sindaçúcar-AL afirma que modelo de PE pode ajudar setor a enfrentar crise

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2018/06/34942_ext_arquivo.jpgSindaçúcar-AL afirma que modelo de PE pode ajudar setor a enfrentar crise

Após conhecer o modelo de incentivo fiscal aplicado no Estado de Pernambuco e que foi apresentado pelo governador Paulo Câmara ao governador de Alagoas, Renan Filho, o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, afirmou que o encontro pode gerar frutos positivos e capazes de ajudar a agroindústria canavieira alagoana a enfrentar a crise.

A reunião foi realizada na manhã desta quarta-feira, 13, em Recife, na sede do Poder Executivo Estadual, no Palácio Campo das Princesas, e contou com a participação de representantes das entidades que representam a cadeia produtiva da cana-de-açúcar de Alagoas e de Pernambuco.

“A sistemática aplica em Pernambuco possibilitou um melhor enfrentamento dos produtores locais de cana, açúcar e etanol da crise que assola o setor sucroenergético nacional. Este modelo não resolve as dificuldades, mas é um instrumento que permitiu que não houvesse um decréscimo de produção tão significativo como ocorreu em Alagoas”, declarou.

Segundo Nogueira, o mecanismo usado em Pernambuco e que está em vigor em todos os Estados do Nordeste, possibilita ao empresário a optar em condições de competitividade com os mercados internos ou externos.

“No caso de Alagoas, em função da não existência deste mecanismo, somos forçados a destinar – em qualquer circunstância de preço internacional de açúcar ou de câmbio – 80% da nossa produção para o mercado externo. Isso tem proporcionado, historicamente, um decréscimo importante na margem e na rentabilidade nos negócios alagoanos nos momentos em que o preço internacional não se mostram remunerador”, destacou o presidente do Sindaçúcar-AL.

De acordo com o representante das usinas, a partir do momento que o modelo seja adotado também em Alagoas, vai permitir que o Estado se harmonize com a política fiscal que vigora na região Nordeste. “Isso vai ajudar na recuperação da produção perdida e dos postos de trabalho, além de criar um cinturão de força para que todo o Nordeste possa se defender da competitividade de produtos oriundos do Centro/Sul do Brasil. É um mecanismo necessário e importante para Alagoas”, ressaltou.

O encontro contou ainda com as presenças do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária no Estado de Alagoas (Faeal), Álvaro Almeida e do presidente da Federação da Indústria do Estado de Alagoas (FIEA), José Carlos Lyra.


Ascom BCCOM

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