Saiba quem são todos os pré-candidatos a presidência do Brasil

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Com uma crescente diminuição, a lista de pré-candidatos à Presidência do Brasil figura com antigos e novos candidatos. Segundo uma análise publicada no portal BBC Brasil nessa terrça-feira (12), nos últimos meses, já desistiram de se candidatar o apresentador Luciano Huck, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa e o atual presidente Michel Temer.

Os demais candidatos que já anunciaram a intenção de disputar o pleito têm importantes obstáculos a superar até o início da campanha.
Entre eles, pendências na Justiça, disputas partidárias internas, tempo escasso de propaganda no rádio e na televisão, alta rejeição ou falta de popularidade e impedimento para participar de debates.

Conforme a lista publicada pela BBC News Brasil, da qual revela os obstáculos dos principais pré-candidatos e partidos que já anunciaram a intenção de se candidatarem à Presidência da República.

Confira todos os nomes:

Conhecido

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 72 anos, tem liderado os cenários para a eleição presidencial em 2018. Segundo o último Datafolha, realizado entre 6 e 7 de junho, Lula tem 30% de intenção de voto. Está 13 pontos percentuais à frente do segundo colocado, o deputado federal Jair Bolsonaro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Popularidade

Seguido pelo deputado federal Jair Bolsonaro, de 63 anos, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas de opinião nos cenários eleitorais sem a figura de Lula. Segundo a última pesquisa Datafolha, Bolsonaro alcança 19% das intenções de votos quando os petistas Fernando Haddad ou Jaques Wagner ocupam o lugar do ex-presidente.

Desde as eleições de 2014, o PSL conquistou mais deputados. Hoje, tem uma bancada de 10 pessoas. Com esse número, Bolsonaro vai poder participar de debates na televisão.

Impopularidade

Em terceiro lugar o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de 65 anos, assumiu em dezembro a presidência do PSDB para tentar apaziguar o partido, que se dividiu entre ficar ou sair da base do governo de Michel Temer.
Um dos seus maiores desafios é conquistar votos. De acordo com o último Datafolha, Alckmin tem entre 6 e 7% da intenção de votos, atrás de Bolsonaro, Marina e Ciro Gomes – e em cenários sem Lula.

Figura conhecida

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva lançou oficialmente sua candidatura em 2 de dezembro de 2017, pela Rede. A candidata já se lançou para a presidência em anos anteriores, perdendo para o Partido dos Trabalhadores. De acordo com o último Datafolha, Marina está em segundo lugar em todos os cenários sem Lula, com entre 14% e 15% de intenção de voto, permanecendo atrás apenas de Bolsonaro.

Uma das dificuldades que deve enfrentar é o baixíssimo tempo de propaganda no rádio e na TV, de somente 12 segundos. A Rede dificilmente vai se coligar com outros partidos, o que poderia aumentar esse tempo.

Cearense

Outra candidatura presidencial que surgiu foi a pouco tempo foi a do ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes, de 60 anos, que foi confirmada em março de 2018 pelo PDT.

É o nome ligado à esquerda que vai melhor nas pesquisas. Segundo o Datafolha de junho, nos cenários eleitorais sem Lula, Ciro aparece em terceiro lugar, atrás de Bolsonaro e Marina, com entre 10% e 11% de intenção de votos. Os demais candidatos de esquerda não passam de 2% de intenção de voto.

Experiência

Aldo Rebelo, de 62 anos, já foi presidente da Câmara e ministro dos governos de Lula e Dilma Rousseff – comandou a Secretaria de Coordenação Política e os ministérios de Relações Institucionais, Defesa, Esporte e Ciência e Tecnologia.

Representante do Sul

Ao anunciar a ex-deputada federal e atual deputada estadual no Rio Grande do Sul Mauela D’Ávila como pré-candidata, o PCdoB praticamente acabou com a possibilidade de o partido ser vice numa eventual chapa encabeçada por Lula.

Ao perderem o aliado, petistas classificaram a decisão do PCdoB como “erro histórico”.
No Datafolha de junho, a candidata chegou no máximo a 2% da intenção de votos.

Contra o PT

O ex-tucano Álvaro Dias, de 73 anos, ganhou fama no Senado por ser um ferrenho crítico da gestão petista e integrante ativo de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito).

No ano passado, ele trocou o PV pelo Podemos – antigo PTN – com a expectativa de se lançar candidato, mas ainda enfrenta o desafio de se tornar um nome mais conhecido nacionalmente, capaz de conseguir mais que os 4% de votos sinalizados pelas pesquisas.

Carreira na política

Uma outra figura conhecida é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, de 47 anos, foi eleito deputado federal pela primeira vez em 1998, aproveitando da fama do pai, o deputado e ex-prefeito do Rio por três mandatos Cesar Maia. Em março deste ano, o DEM decidiu lançar o nome de Rodrigo Maia à Presidência, rompendo uma aliança histórica com o PSDB.

Pouco conhecido

Temos também O ex-banqueiro João Amoêdo, de 55 anos, se afastou da presidência do partido que ele próprio ajudou a criar em 2015 para ser lançado pré-candidato à Presidência. Pelas regras do Novo, candidatos não podem exercer funções partidárias nos últimos 15 meses antes da eleição.

Amoêdo não é um nome que desfruta de popularidade e tem viajado o país para fazer palestras na tentativa de se tornar mais conhecido. No Datafolha de junho, Amoêdo obteve no máximo 1% da intenção de votos.

Trabalhadores sem teto

Em março, o PSOL anunciou o nome do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, de 36 anos, como candidato à Presidência. A chapa terá como candidata a vice-presidente a ativista indígena Sônia Guajajara, também do PSOL.

No Datafolha de junho, Boulos obteve no máximo 1% da intenção de votos.

Riachuelo

O empresário Flávio Rocha, de 60 anos, dono da rede de lojas de vestuário Riachuelo, anunciou em março que pretende disputar a Presidência. Rocha, contudo, não é um neófito na política. Ele foi deputado constituinte pelo PFL. Depois da promulgação da Constituição, em 1988, foi reeleito deputado federal pelo PRN e, em seguida, se filiou ao PL.

No Datafolha de junho, Rocha obteve no máximo 1% da intenção de votos.
Presidindo um banco

Como o mais recém-filiado ao PSC, Paulo Rabello de Castro, de 69 anos, foi lançado candidato presidencial em novembro e deixou o cargo de presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no mês passado para disputar a eleição.

Centro

Para tentar se viabilizar como pré-candidato, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, de 72 anos, anunciou que deixaria o cargo no início de abril e trocaria o PSD pelo MDB (ex-PMDB).
O presidente Michel Temer desistiu de tentar uma reeleição e já declarou apoio aberto a Meirelles, que também corteja partidos do “centrão” como PP e PR para consolidar sua candidatura.

O Alagoano

E o mais familiar para a população alagoana o ex-presidente do Brasil e atual senador por Alagoas Fernando Collor de Mello (PTC), de 68 anos, anunciou em janeiro que é pré-candidato à Presidência da República. Os planos de Collor foram anunciados durante inauguração do diretório regional do PTC em Arapiraca, cidade alagoana distante 130 km de Maceió.

“Tenho uma vantagem em relação a alguns candidatos porque já presidi o país. Meu partido todos conhecem, sabem o modo como eu penso e ajo para atingir os objetivos que a população deseja para a melhoria de sua qualidade de vida”, disse em entrevista à rádio 96 FM, de Arapiraca (AL).

Ativista

A sapateira Vera Lúcia, de 50 anos, foi lançada como cabeça da chapa presidencial do PSTU, que deverá ter como vice o professor Hertz Dias, da rede pública do Maranhão.

Ela é ativista sindical em Sergipe e ex-militante petista. Vera Lúcia ajudou a fundar o PSTU com outros filiados do PT, depois que foram expulsos em 1992.


Redação com Agência

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