Frango vivo adiciona outros 10 centavos ao seu preço

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2018/06/mc1507300025.jpghttp://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2018/06/mc1507300025.jpgFrango vivo adiciona outros 10 centavos ao seu preço

Ontem, o frango vivo negociado no interior paulista obteve novo ajuste nesse valor – o sexto nos seis primeiros dias de negócios do mês – e, com isso, a cotação do produto elevou-se para R$3,10/kg. Como Minas Gerais acompanhou na mesma proporção, as duas praças permanecem operando com preço idêntico.

Pode parecer exagero, mas denominar os reajustes obtidos pelo frango paulista como “saga dos 10 centavos” tem justificativa. Pois historicamente (isto é, desde o advento do real, em 1994), as variações de preço do produto, para cima ou para baixo, têm sido, em sua quase totalidade, de cinco centavos. Ou seja: os dez centavos são uma raridade.

Como isso vem se repetindo diariamente desde 1º de junho e, ainda assim, o mercado permanece firme, com ofertas aquém da demanda, fica bem claro o “buraco” ocasionado no abastecimento pelo movimento dos caminhoneiros.

Apesar, porém, do ganho de quase 41% no mês (+47,62% em Minas Gerais), notar (tabela inserida no gráfico abaixo) que embora a atual cotação corresponda ao maior valor atingido neste exercício, apenas se iguala à cotação máxima registrada em 2015, quando os custos de produção, então já em elevação, eram bem menores que os atuais.

Como, então, uma tonelada de frango vivo permitia adquirir pouco mais de 5 toneladas de milho, para manter o mesmo poder de compra – apenas em relação ao milho, sem levar em conta a evolução dos demais custos – o frango vivo deveria ser negociado por, no mínimo, R$4,00/kg. Como se vê, a perda do produtor ainda é enorme.


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