
Candidato a governador? Esqueça! Ao menos por enquanto a prioridade do presidente do PSDB e prefeito de Maceió parece ser outra. Rui Palmeira tem trabalhado – e muito – para montar uma boa chapa proporcional, estratégia fundamental para cacifar o partido na formação das coligações para deputado federal e deputado estadual.
O deputado federal antecipou aqui, sem revelar maiores detalhes, que mantém sua candidatura à reeleição e revelou que teve uma importante reunião, no final de semana sobre as proporcionais.
De fato. Alguns nomes do PSDB já foram escalados, com a ajuda de Rui Palmeira e do ex-governador Téo Vilela para a disputa.
Além de Pedro, formam o time de federais do PSDB os vereadores Eduardo Canuto e Tereza Nelma – ambos de Maceió.
Outro nome que vinha sendo especulado na chapa era o de Jorge VI, ex-vereador de Maceió que se notabilizou, entre outras causas, pela defesa da turma da terceira idade.
Sexto era, até esta terça-feira, 5, assessor especial da prefeitura de Maceió. Sua exoneração sai no Diário Oficial desta quarta-feira, 6. Com o ato ele vai ficar apto para disputar as eleições deste ano.
A desincompatibilização foi decidida em conversa com o prefeito Rui Palmeira (PSDB).
Tucano de carteirinha, Jorge VI avisa que se o partido precisar vai encarar as urnas, mas não como candidato a deputado federal, mas como deputado estadual. “Conversei com o Rui e estou à disposição para ajudar o partido”, adianta.
Mas outro tucano já foi escalado para a disputa de deputado federal. Claudionor Araújo, fiel escudeiro do ex-governador Téo Vilela, vai entrar na briga por uma vaga na Câmara dos Deputados.
Para Jorge VI, o nome de Claudionor promete – e muito. “Ele tem trânsito, é conhecido e querido em todo o estado. É um grande reforço”, avalia.
E quanto a Rui Palmeira, avisa um velho aliado do prefeito, a preocupação agora é mesmo outra: “ele sabe que terá dificuldades de encontrar um candidato competitivo ao governo, por isso decidiu trabalhar agora intensamente para ajudar na eleição dos proporcionais, ficando a questão da majoritária para ser decidida mais à frente”, pondera.