O governador Renan Filho (MDB), durante entrevista a assinatura do decreto que regulamenta a Lei do Incentivo à Cultura, que ocorreu durante a manhã desta sexta-feira (01), O governador disse que o estado de Alagoas só vai alterar a política do ICMS para combustíveis no caso todos os estados brasileiros realizarem o mesmo. Na avaliação dele, o Estado quebraria se tomasse uma medida fiscal como essa de maneira isolada das demais unidades da Federação.
Ele salientou que se todos os estados aceitarem mudar a política, Alagoas não será contra e também adotará as novas regras para facilitar o acesso aos combustíveis pela população.
De acordo com Renan Filho, não seria interessante a tomada de decisões que visem implicar em parar políticas públicas, deixar de pagar salários ou implicar no funcionamento do governo.
“Mas, se for uma decisão nacional, onde todos os estados que vivem uma crise absurda, toparem, eu também topo, porque tenho certeza absoluta que Alagoas não será o primeiro a quebrar”, informa.
Questionado sobre o assunto por jornalistas, o governador diz que o Estado está estudando todas as possibilidades para aumentar a competitividade dos combustíveis produzidos em Alagoas.
“A gente tem que cobrar uma política de preço mais justa da Petrobras, que pagou um mico nos últimos dias porque o Brasil percebeu que não tem nenhum sentido uma empresa que é estatal, uma concessão pública com acionistas privados, mas que tem como dono o povo brasileiro. Que ela trate seu dono com aumentos em um governo Michel Temer com baixíssima aprovação popular. Foram mais de 250 aumentos na gasolina e no óleo diesel no período de um ano e meio. Isso é algo inimaginável”, complementou.
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Redação JAL com Agências
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