Das eleições de 2014 para cá, quanta diferença. Dos 27 deputados estaduais eleitos para a atual legislatura (2015 a 2019) apenas oito não trocaram de partido. Os outros 19 trocaram de legenda ao menos uma vez, enquanto outros nove mudaram duas vezes de legenda.
Na “dança das cadeiras”, alguns partidos perderam completamente a representação na Assembleia Legislativa de Alagoas. É o caso do PSB e do PT que elegeram dois deputados cada um. O PSC e do DEM que elegeram um, cada (no caso do DEM, cabe considerar que o Pastor João Luiz, eleito pela legenda teve mandato cassado, senão seriam dois nessa contagem) também perderam sua representação na Caasa.
Alguns trocas merecem “destaque”, pelo inusitado. Jairzinho Pereira deixou o PRTB, foi para o MDB e agora está de volta ao PRTB. Marcos Barbosa fez caminho semelhante, saindo do PPS para o PRB e retornando ao partido pelo qual foi eleito.
Veja como ficaram as bancadas
Após a janela partidária, que se fechou em 7 de abril, o MDB encolheu um pouco, mas mantém, com folga a maior bancada da ALE. Em 2014 eram 3 deputados, na janela de 2016 aumentou para 11 e agora está em 8 (Galba Novas, Isnaldo Bulhões, Jó Pereira, Luiz Dantas, Marquinhos Madeira, Olavo Calheiros, Ricardo Nezinho, Ronaldo Medeiros).
O PP que não elegeu ninguém de primeira foi beneficiado com a cassação do Pastor João Luiz e a posse de Chico Holanda, ganhou mais dois deputados (Davi Davino e Tarcizo Freire).
O PSDB perdeu dois e ficou com dois (Val Gaia e Rodrigo Cunha).
O PSD, que elegeu dois, agora tem três (Dudu Holanda, João Beltrão – este licenciado – e Gilvan Barros Filho).
O PRTB elegeu três e ficou com um (Jairzinho Lira).
O PDT tinha dois e depois das trocas ficou com um (Inácio Loiola), caso semelhante ao PPS (Marcos Barbosa) e ao PROS (Bruno Toledo).
O PTB não tinha nenhum e agora tem dois (Antônio Albuquerque e Thaise Guedes).
O PR também não tinha nenhum e agora tem um (Sérgio Toledo), assim como o Avante (Carimbão Junior) e o Solidariedade (Marcelo Victor).
O PRB elegeu um e depois das trocas ficou com um (Severino Pessoa).
O PROS elegeu dois e ficou com um (Bruno Toledo).
O PMN mantém, desde o início, Chico Tenório.
O PPL tem um suplente assumindo a vaga (Léo Loureiro), mas não entrou nesta matemática. Na verdade (atualizando aqui), Léo mudou para o PP, que se consolida como segunda maior bancada na ALE.
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