O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, mandou arquivar mais uma denúncia – seria a última, contra o senador Benedito de Lira (PP).
O arquivamento refere-se a doação feita pela construtora Queiroz Galvão ao PP em 2014. Benedito respondia por ser vice-presidente do partido.
A informação que reproduzo a seguir é da assessoria do senador Benedito de Lira (PP), enviada pelo jornalista Arthur Gondim, alagoano radicado em Brasília.
A “reflexão” mandada por Gondim para vários jornalistas deve servir também como reflexão para todos os veículos de comunicação e para “militantes” das mídias sociais. No Brasil de hoje, condena-se antes, julga-se depois. Mas, essa é outra história.
Veja o texto enviado por Gondim:
Desde 2014, a imprensa de uma forma geral vem publicando reportagens sobre políticos envolvidos na Operação Lava Jato. Benedito de Lira tem sido listado ao lado de outros senadores com “contas a acertar com a justiça ou que devem explicações à polícia”.
A Justiça e a Polícia Federal inocentaram o senador Benedito de Lira de todas as acusações e o ministro Edson Facchin, nesta quinta-feira 19 de abril, mandou arquivar a última denúncia que restava.
Essa decisão é um alívio para todos nós.
Embora em paz com sua consciência, o senador Benedito de Lira passou por enorme desgaste político e pessoal. A injusta acusação, replicada nas mídias sociais, descambou para o anedotário, colocando-o definitivamente ao lado de réus efetivamente “com contas a acertar com a Justiça”.
É esse mesmo anedotário que diz que, com os três senadores envolvidos na Lava-Jato, o povo de Alagoas já podia pedir música no Fantástico.
Não estou invocando direito de resposta, mas penso que, considerando a influência do seu veículo, o senador Benedito de Lira merece uma reparação.
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