Safra 17/18 é finalizada como a menor da história do setor em AL

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2018/04/cana-de-acucar_5.jpgSafra 17/18 é finalizada como a menor da história do setor em AL

Após sete meses de moagem em meio a dificuldades financeiras, a safra 17/18 foi finalizada pelas 17 usinas alagoanas com 13,7 milhões de toneladas de cana processadas. Em comparação ao ciclo anterior, quando foram beneficiadas 16 milhões de toneladas, foi registrada uma redução de 14,3%.

Com isso, a quantidade de cana esmagada representa a menor safra da história do setor sucroenergético alagoano. Em 14/15, por exemplo, foram beneficiadas 23,4 milhões de toneladas de cana por 20 unidades industriais; no ciclo 15/16 a produção caiu para 16,3 milhões de toneladas com 19 usinas em funcionamento e na safra 16/17 para 16 milhões de toneladas com 17 unidades em operação.

O ciclo 17/18, que foi finalizado no último dia 09 de abril pela usina Coruripe, foi iniciado no dia 11 de setembro de 2017 pela usina Santo Antonio, localizada no litoral norte de Alagoas.

Diante de um ciclo difícil, de acordo com o departamento técnico do Sindaçúcar-AL, as únicas usinas que tiveram crescimento na safra 17/18 foram: Leão com 13,8% e 681 mil toneladas de cana processadas; Santa Maria com 7,9% e mais de 395 mil toneladas de cana moída; Pindorama com 3,7% e 717 mil toneladas beneficiadas e por fim a Marituba com 1,8% e com uma moagem superior a 716 mil toneladas de cana esmagadas.

Segundo a planilha, as demais unidades industriais tiveram quebra de safra. A maior foi registrada pela Taquara que processou quase 191 mil toneladas de cana. Contudo, ante a moagem do ciclo 16/17, quando esmagou mais de 423 mil toneladas, teve uma redução de -54,9%.

Entre as unidades que tiveram redução na quantidade cana beneficiada no ciclo 17/18, a que apresentou menor quebra de safra foi a Caeté que moeu mais de 1,5 milhão de toneladas de cana. Mas, em comparação ao ciclo passado, quando processou 1,6 milhão de toneladas, a variação foi de -3,5%.

Quanto ao tempo de duração da safra 17/18, a unidade que teve a menor moagem foi a Penedo com apenas dois meses, permanecendo em atividade do dia 28 de novembro de 2017 até o até 26 de janeiro deste ano.

Já a Coruripe, que entrou no ciclo em 25 de setembro e finalizou a safra no dia 09 de abril, foi a unidade industrial que permaneceu por mais tempo no ciclo 17/18, com mais de seis meses de moagem.

Produção

Segundo o último boletim quinzenal de nº 14, divulgado pelo Sindaçúcar-AL e com dados das unidades industriais até o dia 31 de março, foram produzidas mais de um milhão de toneladas de açúcar (VHP e cristal).

Mas, em comparação ao mesmo período do ciclo passado, quando o acumulado era de 1,4 milhão de toneladas, houve uma variação negativa de 26,3%.

O levantamento também aponta a produção de etanol (anidro e hidratado) que chegou a mais de 326 milhões de litros. Ante a moagem passada, quando as unidades haviam processado mais de 377 milhões de litros, também ocorreu uma redução calculada em 13,4%.


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