Depois do não de Alfredo Gaspar de Mendonça, veio o sim de outro influente alagoano no mundo jurídico. Advogado, ex-presidente da OAB e com um pé nos gramados (ele é vice-presidente do CSA), Omar Coelho anunciou que é pré-candidato ao Senado.
Omar chegou a analisar uma candidatura ao governo, com o objetivo de ‘montar’ um palanque em Alagoas para o candidato a presidente do Podemos à presidente, Álvaro Dias, mas sempre se colocou como candidato a deputado federal.
A surpresa fica por conta do projeto inicial dele, que era disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Omar Coelho, no entanto, já disputou o Senado em 2014, à época pelo DEM, sendo o terceiro mais votado com mais de 137 mil votos.
Nas eleições deste ano são duas vagas em disputa. Nem por isso será uma disputa mais fácil. Na briga pelas vagas estão nomes como Renan Calheiros, Benedito de Lira, Maurício Quintella, Marx Beltrão e João Caldas, considerados ‘feras’ da política e com experiência local e nacional.
Coelho avisa, através de aplicativo, que decidiu enfrentar o desafio, depois de ouvir alguns setores da sociedade.
“Não tenho estrutura de poder, mas tenho uma vida dedicada à luta em defesa de uma administração pública ética e moralmente aceitável, luta essa iniciada nos anos 90, quando assumi a APE/AL e assim dei continuidade por onde passei na ANAPE e na OAB/AL”, diz Omar.
Sobre eventuais coligações, Omar diz que vai “avaliar o que se apresente melhor, tanto para eleger o nosso Federal, Álvaro Vasconcelos, e o Senado! Temos 1’11” de tempo diário, que não pode ser desprezado numa coligação.Temos 1’11” de tempo diário, que não pode ser desprezado numa coligação”.
Coelho reforça que “a sociedade civil, depois da desistência de Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, ficou sem um representante para a disputa do Senado Federal. Após algumas conversas, com alguns setores da sociedade, comunico a todos que sou PRÉ-CANDIDATO às vagas do Senado da República, trazendo apenas minha história vida e meus sonhos de um país lindo e digno, onde a política seja o caminho para realizar o bem comum e não o de poucos. Se puderem guardar uma das vagas para começarmos a realizar estas mudanças, já estamos dando um grande passo para a mudança deste País”, enfatiza.
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