Pré-candidato ao Senado, João Caldas vai esperar passar o prazo das filiações partidárias, que acaba neste sábado, 7, para começar a avaliar alianças com outros partidos.
Ele passou os últimos fazendo os cálculos e crê que tem chances de ser eleito senador. “Hoje cerca de 70% dos eleitores ainda não decidiram os dois candidatos ao Senado em que vão votar. Na minha avaliação, o Renan mantém o que tem hoje, Benedito de Lira cai e Maurício Quintella e Marx Beltrão fica onde estão, abaixo dos 10%. Com uma boa proposta e com minha experiência, creio que vou conseguir ocupar o espaço e disputar com chances reais de levar uma dessas vagas”, analisa.
Caldas também tem analisado outras coligações que estão sendo montadas, tanto na proporcional quanto na majoritária.
Em Brasília, ele recebeu a composição do que seria chapa de deputado estadual do grupo ligado ao prefeito de Maceió, Rui Palmeira.
“Essa chapa, que está circulando nos bastidores, é a chapa da degola, a chapa da guilhotina. Vai ter uns 18 a 20 candidatos competitivos, nomes com chances de ganhar a eleição. Mas pelo que se sabe, a coligação só tem chances de fazer uns 6 deputados”, avalia.
E que chapa seria essa? Caldas dá a lista: “Pelo que sei, a chapa terá Ângela Garrote, Val Gaia, Flávia Cavalcante, Dudu Ronalsa, Chico Filho, Bruno Toledo ou Alexandre Toledo, Tarcizo Freire, Marlan Ferreira, Kléber Costa, Léo Loureiro, Beto da Farmácia, Moacir Teófilo, Marcos Barbosa, Davi Davino, Thaise Guedes, Gilvan Barros Filho, Davi Lima e, talvez, Cibele Moura”, relata.
Para caldas, o potencial de uma coligação com esses nomes seria de fazer, hoje, uns seis deputados. “Há quem diga que dá para fazer 7, mas não será fácil, até porque estão sendo montadas outras coligações bastante competitivas”, pondera Caldas.
As outras ‘guilhotinas’
Além da chapa do grupo de Rui Palmeira estão no ensaio, hoje, várias outras coligações. A maior delas será do Grupo de Renan Filho, o chamado “chapão”, que terá principalmente nomes do MDB. É uma chapa, segundo especulações, capaz de eleger 16 deputados.
Outra coligação é a do PRTB, que teria condições de fazer 3 deputados. Restam ainda chapas estão sendo montadas por Célia Rocha, do PTC, por Marx Beltrão (PSD, PRB e SDD) e por Givaldo Carimbão, do Avante, além da possibilidade de lançamento de chapas puro sangue do PT, que pode sair só ou em coligação PCdoB. A estratégia de outros partidos com musculatura eleitoral, a exemplo do PR e PDT ainda não está definida.
Pelo que se conhece da política alagoana, em todas essas possíveis coligações, a disputa por uma vaga para a Assembleia Legislativa será tão dura quanto a “chapa da guilhotina”.
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Redação
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