Alagoas fechou 2017 como já registrei aqui com baixo crescimento na arrecadação de ICMS. O Estado no entanto segue com boa saúde financeira e é um dos melhores do país em solidez fiscal.
Para manter essa situação, além de controlar gastos, o governo precisa aumentar suas fontes de receitas.
O que esperar de 2018 na economia de Alagoas?
George Santoro, faz uma avaliação do cenário nacional com reflexos no mercado local: “Acho que temos elementos na micro economia para levantar todos os indicadores do crescimento econômico neste momento. O que causa preocupação é a fragilidade dos principais indicadores fiscais do governo federal”.
O secretário da Fazenda de Alagoas avalia, ainda, que “o nível de endividamento e a percepção que o mercado terá ao longo do ano quanto a possibilidade do andamento de uma agenda de reformas que melhorem esse cenário fiscal dará o tom da retomada do crescimento na economia”.
De antemão, ele alerta que “o calendário eleitoral e futebolístico são entraves a essa agenda. Uma dificuldade adicional”.
Em outras palavras, Copa do Mundo e eleições ao mesmo tempo, podem atrapalhar na medida em que vão certamente contribuir para a tomada de decisões no Congresso Nacional. De resto, é continuar torcendo para o Brasil voltar a crescer.
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Edivaldo Júnior