RF: Estado vai ajudar na reabertura da Usina Guaxuma

http://edivaldojunior.com.br/wp-content/uploads/2017/11/renan-filho.jpgRF: Estado vai ajudar na reabertura da Usina Guaxuma

A usina Guaxuma é considerada um verdadeiro “filé” no setor sucroalcooleiro de Alagoas. Tem um parque industrial de ponta e cerca de 12 mil hectares terras de excelente qualidade. A indústria parou de moer em 2013, em função da falência da Laginha Agroindustrial S/A. Desde então já foram realizadas diversas tentativas para reabrir a indústria, num esforço que envolveu o governador Renan Filho, o desembargador Tutmés Airan, credores, massa falida, cooperativas e empresas.

Um novo projeto que pode assegurar a reabertura da indústria: um consórcio formado pela Cooperativa Pindorama, Cooplansul (Cooperativa de Plantadores de Cana da Região Sul) e Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas protocolou, na segunda-feira, 30, uma proposta de arrendamento.

Em todas estas tentativas anteriores, o governador Renan Filho colou o estado a disposição prometeu incentivar o arrendamento, assim como aconteceu, há cerca de dois anos, com a Usina Uruba, em Atalaia.

Agora, não será diferente, avisa o governador: “Eu espero que estas negociações, em que o governo tem colaborado decisivamente, avancem. Econtraremos um caminho para retomar a produção nas terras pertencentes a usina de guaxuma e também a própria usina. Esse é que é o grande desafio. O governo vai trabalhar com a Justiça e o setor produtivo para elevar a produtividade e a geração de emprego e renda da região sul do estado de Alagoas. Esse é o compromisso do governo e nós estamos acompanhando de perto e colaborando com todas as ferramentas que temos”, diz Renan Filho.

O projeto

O objetivo do consórcio, agora é arrendar uma área de 10,5 mil hectares – sendo 3,5 mil hectares para cada um dos integrantes do consórcio – e destinar mais 1,5 mil hectares para os sem-terra que estão ocupando as áreas da usina.

O valor do arrendamento proposto é de 10 toneladas por hectare e mais 4,6% do faturamento global da indústria.

O presidente da Cooperativa Pindorama, Klécio Santos, adianta que cada um dos integrantes do consórcio vai trabalhar em modelos diferentes: “Pindorama vai atuar com pequenos fornecedores, a Cooplansul com produtores tradicionais da região e a Asplana vai coordenar a atuação de pequenos e médios produtores que não integram nossa cooperativa. É uma proposta que pode viabilizar a moagem na usina dentro de três a quatro anos. Tudo vai depender da agilidade da Justiça”, aponta.

Klécio explica que a espera – de 3 a 4 anos – será necessária para fazer o plantio em toda a área. “É uma grande área. Na prática estaremos implantando o campo de uma nova usina. Isso representa um grande esforço financeiro, que será feito com recursos próprios”, explica.

Enquanto a Guaxuma não iniciar a moagem, a cana que for produzida em suas terras poderá ser moída, segundo Santos, pela usina Coruripe ou outras unidades da região.


Edivaldo Junior

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