AL: Esquerda terá pelo menos 3 fortes candidatos em 2018

AL: Esquerda terá pelo menos 3 fortes candidatos em 2018

Em entrevista a uma TV local, neste domingo, a ex-vereadora de Maceió e ex-senadora de Alagoas, Heloísa Helena confirmou que será candidata a deputada federal em 2018. Ela decidiu manter o domicílio eleitoral no estado, embora a presidente do seu partido (Rede), Marina Silva, tivesse recomendado a mudança para a região sudeste.

HH ficou em e pretende disputar o mandato de federal. Não será ela, no entanto, a única a disputar os votos da esquerda ideológica no estado. Sem contar com nomes que podem surgir de legendas como PSOL, PSTU e PCB, pelo menos outros dois pré-candidatos tem perfil ideológico de esquerda. É o caso de Paulão, da tendência articulação do PT, que vai para a reeleição e do professor Edvaldo Nascimento (PCdoB).

Paulão sempre manteve o projeto de disputar a reeleição e trabalha para manter o mandato, fundamental para o PT se manter forte no Congresso Nacional. Suas chances de vitória hoje depende de uma boa coligação de alianças com grupos mais tradicionais da política – assim como aconteceu em 2018, quando ele costurou apoios com o PMDB do senador Renan Calheiros.

Edvaldo, com atuação política na região do alto sertão de Alagoas, teve seu nome lançado na última semana pelo deputado estadual Ronaldo Medeiros. Líder do governo na Assembleia Legislativa, Medeiros acredita que Nascimento pode surgir como opção na região. Ele cumprirá o papel de fazer contraponto a Lula Cabeleira em Delmiro Gouveia e, com apoio de alguns prefeitos da região – tem chances de disputar vaga ou das primeiras suplências, a depender da coligação.

HH, vem dividindo a liderança nas pesquisas para deputado federal com Ronaldo Lessa (PDT), Carimbão (PHS) e JHC (PSB). Pode despontar como uma das mais votadas para a Câmara dos Deputados em 2018, mas enfrenta como maior problema a formação de uma coligação com outros partidos.

Em outras palavras, assim como já ocorreu com outros candidatos no passado – entre eles João Caldas e Arnon de Mello Neto – ela pode ser uma das mais votadas, mas se não atingir o quociente eleitoral, não será eleita.

Heloísa estará assim frente a um dilema. Poderá ser candidata numa chapa puro sangue, como vem acenando, ou se quiser se garantir terá fazer uma coligação com outros partidos – o que no caso da Rede em Alagoas é pouco provável. Quanto a Paulão e Edvaldo, embora sejam filosoficamente de esquerda, são mais pragmáticos na hora de costurar alianças.


Edivaldo Júnior

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Redação

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