Ministro de AL não consegue votos para Temer

Ministro de AL não consegue votos para Temer

A informação já circula nos bastidores da política nacional a alguns dias e foi tornada pública pelo blog Esplanada (portal Último Segundo).

Depois da votação da segunda denúncia contra Temer, o Palácio do Planalto cogita mudar ao menos dois ministros: “Na balança do jogo do Poder na relação Palácio-Congresso, há dois ministérios de peso que não têm convertido apoio ao presidente Michel Temer. Estão de aviso-prévio os ministros do Turismo, Marx Beltrão (PMDB), e de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho, que trocou o PSB pelo PMDB”.

O resultado da votação para Temer também na bancada federal de Alagoas foi pífio e pode ilustrar bem a capacidade dos aliados do presidente na conversão de votos.

Dos 9 deputados de Alagoas, apenas 3 votaram com o presidente: os dois ministros (Turismo e Transportes) e o líder do PP, Arthur Lira.

No plano da da Câmara dos Deputados, a seu favor Quintella teve a bancada do PR, enquanto o PP, que é liderado por Arthur Lira, conseguiu entregar quase todos os votos prometidos. Já Marx não teria conseguido arregimentar novos votos no PMDB ou em outros partidos, segundo avaliações que correm nos bastidores.

Toma lá

Ainda segundo o blog Esplanada, “Temer esboça a recompensa aos fiéis das duas votações na Câmara que afastaram o fantasma da PGR: entregar os ministérios supracitados (Turismo e Minas e Energia) às bancadas do PP e do próprio PMDB, além do PR de Valdemar da Costa Neto”.

Leia o que diz o Blog Esplanada:

Ministros com aviso prévio: Temer deve mexer em duas pastas

Turismo e Minas e Energia estão na mira dos governistas

Passado o sufoco do presidente Michel Temer da segunda denúncia da Procuradoria Geral da República enterrada pela Câmara Federal, chegou a hora do acerto político.

Na balança do jogo do Poder na relação Palácio-Congresso, há dois ministérios de peso que não têm convertido apoio ao presidente Michel Temer. Estão de aviso-prévio os ministros do Turismo, Marx Beltrão (PMDB), e de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho, que trocou o PSB pelo PMDB.

O primeiro tem como um dos padrinhos Renan Calheiros, desafeto de Temer e de ministros palacianos; e o segundo é neófito no PMDB e não traz votos, diante de um ministério tão representativo – e cobiçado por outras legendas.

Temer esboça a recompensa aos fiéis das duas votações na Câmara que afastaram o fantasma da PGR: entregar os ministérios supracitados às bancadas do PP e do próprio PMDB – à ala fiel e à que lhe virou as costas, para conquistar apoio – além do PR de Valdemar da Costa Neto.

O ministro Bezerra só se segura no cargo porque o Palácio aguarda o resultado dos leilões de petróleo tocados hoje pela Agência Nacional de Petróleo. Independentemente do resultado, o Palácio o frita.

Edivaldo Junior

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