Apesar da crise, setor sucroalcooleiro gera mais de 7 mil empregos em AL em setembro

Apesar da crise, setor sucroalcooleiro gera mais de 7 mil empregos em AL em setembro

A agroindústria da cana-de-açúcar ainda é a principal atividade econômica de Alagoas. Ainda. A crise que afeta o setor sucroalcooleiro do estado pode mudar essa realidade em breve. Com um agravante. Diferente de outros estados da região Nordeste, onde a produção de açúcar e etanol perdeu força, a exemplo de Pernambuco, Alagoas não tem até agora nenhum outro segmento capaz de substituir as usinas na geração de empregos e riquezas.

Apesar da crise, como destaca Pedro Robério Nogueira, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL), “continuamos gerando empregos”.

O saldo de empregos gerados pelo setor sucroalcooleiro em setembro deste ano – mês que coincide com o início da safra de cana em 2017 – foi de 7.418 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Graças ao desempenho do setor, Alagoas fechou, pela primeira vez em seis meses, com saldo positivo na geração de empregos. Segudno o Caged, em setembro, o estado registrou 13.352 admissões e 5.941 demissões, com saldo de 7.411 empregos, em crescimento de 2,28% na comparação com o estoque anterior (agosto).

É muito, mas poderia ser maior. Em igual período do ano passado, o estado gerou quase o dobro de empregos. Em setembro de 2016, a cana-de-açúcar gerou 13,4 mil vagas com carteira assinada em Alagoas.

Mesmo com todo potencial na geração de empregos, o setor sucroalcooleiro de Alagoas continua sofrendo problemas como a falta de crédito e de incentivos.

“Nosso setor é penalizado pela sobrecarga tributária. Alagoas tem uma tributação mais alta que qualquer outro estado produtor e nos deixa sem condições de competir internamente na comercialização dos nossos produtos. Só nos resta, basicamente, a exportação”, aponta Pedro Robério Nogueira.

Edivaldo Junior

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