Arthur Lira pede que Rui não caia na “jogada” de Téo Vilela

Arthur Lira pede que Rui não caia na “jogada” de Téo Vilela

O convite de Téo Vilela para Rui Palmeira assumir a presidência do PSDB em Alagoas não passa de uma “jogada” uma trama ou “armação” política. Essa é a opinião do deputado federal Arthur Lira. Opinião que ele fez questão de expressar publicamente através das redes sociais.

E, note bem, não é uma opinião qualquer. Arthur é líder do PP na Câmara dos Deputados, tem forte influência no Centrão, é filho do senador Benedito de Lira (PP), que tem laços familiares com o vice-prefeito de Maceió, Marcelo Palmeira.

“Nós não queremos com isso atrapalhar nenhum tipo de negociação, mas a composição que tem ser feita nas oposições, tem que ser uma composição democrática, clara, limpa, sem nenhum tipo de jogo de bastidor. Esse é o meu alerta e fica aqui claramente o meu posicionamento. Eu não concordo com esse tipo de jogada”, diz Arthur Lira.

O “alerta” do líder do PP nas redes sociais foi para Rui Palmeira. Sem meias palavras, ele acusa Téo de manter uma aliança branca com Renan Calheiros. Arthur lembra que em 2014, Vilela, que era o governador, “abdicou de todo o seu grupo, PP, PR, PSB, PPS, para confirmar o acordo que tinha com o senador Renan Calheiros. E agora vem com uma história de público de dizer que não existe isso. Eu não faço juízo de valor. Eu só estou relembrando com muita preocupação prefeito Rui, que pese, pense, modere e veja o seu destino, o destino dos alagoanos está nas mãos de homens como o senhor”.

Arthur vai mais além e diz que “não é justo que nós que fazemos parte de um grupo de oposição, confiamos talvez na possibilidade de sua candidatura, fiquemos a disposição de um jogo político que já está jogado desde muito tempo atrás”.

Veja a fala do deputado, na íntegra

A postagem de Arthur Lira foi feita nesta quarta-feira a noite.

“A população alagoana precisa de apoio. Não é justo ficarmos à disposição de um jogo político. Deixamos aqui o nosso alerta. Um posicionamento claro e objetivo. A composição política deve ser democrática, clara e limpa, sem jogo de bastidores”.

O deputado também postou um vídeo, cujo texto é reproduzido a seguir:

“Nós que fazemos um grupo de oposição ao governo de estado de Alagoas estamos vendo e lendo com muitas preocupações algumas notícias que tem sido veiculadas nos sites, nos jornais sobre a possível ocupação do Rui Palmeira, do nosso candidato a governador espero que Rui defina logo isso, em assumir a presidência estadual do PSDB.

E porque nós vemos com preocupação? Porque nós, eu e os alagoanos vivemos e vimos o que aconteceu em 2014, mais um capítulo do acordo branco que todos nós sabemos que existe entre o senador Tetonio Vilela e o senador Renan Calheiros. São os senadores siameses. Ficou claramente definido isso na eleição de 14, quando o então governador Teotônio Vilela abdicou por toda a sua base de apoio para apoiar uma candidatura que não logrou êxito e ao final sem nenhum demérito apoiar uma outra candidatura que não refletia naquele momento a vontade majoritária do povo alagoano.

E ele abdicou de todo o seu grupo, PP, PR, PSB, enfim todos que faziam sua base de apoio, PPS, para confirmar o acordo que tinha com o senador Renan Calheiros. E lógico, tanto nas eleições proporcionais quanto nas eleições majoritárias. E agora vem com uma história de público de dizer que não existe isso. Eu não faço juízo de valor. Eu só estou relembrando com muita preocupação prefeito Rui, que pese, pense, modere e veja o seu destino, o destino dos alagoanos está nas mãos de homens como o senhor.

E não é justo que nós que fazemos parte de um grupo de oposição confiamos, talvez na possibilidade de sua candidatura, fiquemos a disposição de um jogo político que já está jogado desde 2014 não, desde muito tempo atrás. Ele só foi confirmado e ratificado em 2014. É o nosso alerta, o nosso posicionamento, sempre de maneira clara, objetiva.

Nós não queremos com isso atrapalhar nenhum tipo de negociação, mas a composição que tem ser feita nas oposições, tem que ser uma composição democrática, clara, limpa, sem nenhum tipo de jogo de bastidor.

Esse é o meu alerta e fica aqui claramente o meu posicionamento. Eu não concordo com esse tipo de jogada. Quem estiver de um lado tem que estar claramente vinculado, é enraizado, dedicado a uma causa e nós que fazemos oposição estamos dedicados a isso e não queremos e não aceitamos daí a nossa preocupação e nosso alerta publicamente.

Edivaldo Junior

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