Safra Nordeste deve ficar em 42 milhões de toneladas de cana

Safra Nordeste deve ficar em 42 milhões de toneladas de cana

Após amargar um longo período de seca, o setor sucroenergético nordestino inicia um novo ciclo da cana com perspectiva de quebra e ou até de manutenção de safra. A previsão das unidades produtoras da região é beneficiar, nesta moagem, 42 milhões de toneladas de cana.

De acordo com o presidente do Sindaçúcar-PE, Renato Cunha, apesar da chuva, os índices pluviométricos chegaram de forma tardia. “No entanto, a pervisão é de ocorra a manutenção da safra e, se houver uma quebra, ela será pequena. Os números que temos recebidos das empresas totalizam para o Nordeste 42 milhões de toneladas”, afirmou.

De acordo com ele, a previsão de produção fica distante da marca histórica registrada na região que foi superior a 60 milhões de toneladas de cana. “Mas, há uma tendência de retomada, se houver condições climáticas mais normais”, declarou.

Para Cunha, apesar da previsão de uma safra difícil, as usinas que sobreviveram até o momento, deverão superar as adversidades. “Com isso, no ciclo 18/19, deveremos ter uma safra bem melhor que a atual”, salientou.

Em Pernambuco, a moagem contará com 14 usinas em operação e com a perspectiva de processar quase 12 milhões de toneladas de cana.

“São números similares aos do ciclo passado. A nossa média histórica é de 17 milhões de toneladas. O Nordeste vai voltar a crescer. Afinal, há o esforço consiste dos empresários, fornecedores e associações, além de também haver a perspectiva do programa Renovabio que pode acarretar em investimentos para o setor”, destacou.

Alagoas

Já em Alagoas, o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, declarou que a nova safra não deve ultrapassar 15 milhões de toneladas de cana.

“Este novo ciclo vem após o setor passar por safras consecutivas de declínio de produção provocado por um dos mais extensos períodos de seca que castigou a zona da mata canavieira alagoana nos últimos 100 anos”, afirmou Nogueira.

Para o presidente do Sindaçúcar-AL, as chuvas que começaram a ocorrer no fim do primeiro semestre deste ano, estancaram o processo de perda da socaria no canavial por conta da estiagem.

“A chuva impediu que houvesse uma safra ainda menor. Por outro lado, ainda é cedo para contabilizar a quantidade de cana que foi recuperado. Mas, os primeiros levantamentos apontam para uma safra que pode chegar a 15 milhões de toneladas de cana”, ressaltou Nogueira, lembrando que no ciclo passado a produção total foi de 16 milhões de toneladas.

Até o momento, iniciaram a moagem da cana em Alagoas as usinas Coruripe, Camaragibe e Santo Antonio, além de Pindorama, Santa Maria e Leão, na última sexta-feira, 29.

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