PT constrói com Renan frente ampla para recepcionar ‘jornada’ de Lula em Alagoas

PT constrói com Renan frente ampla para recepcionar ‘jornada’ de Lula em Alagoas

Lula parte no dia 16 de agosto para um grande jornada pelo Nordeste. Começando pela Bahia, o ex-presidente deve passar dois dias em cada estado da região.

Em Alagoas, a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva é esperada para o dia 20 de agosto.

Na programação, adianta o presidente estadual do PT, Ricardo Barbosa, três grandes atos: em Penedo e Arapiraca no primeiro dia e em Maceió, no dia seguinte.

A ‘jornada’ de Lula por Alagoas avisa Barbosa, será suprapartidária. O objetivo é construir uma frente ampla, independente de partidos, para recepcionar o ex-presidente. “Estamos conversando com os partidos que fazem oposição ao governo de Michel Temer, mas também conversamos com o governador Renan Filho e com o senador Renan Calheiros, que apesar de ser do PMDB, se posicionam contra as reformas e os retrocessos desse governo”, explica.

De acordo com Barbosa, Renan Calheiros está ajudando a construir um “palanque” mais amplo para a chegada de Lula: “vamos convidar prefeitos, deputados, vereadores e lideranças de vários outros segmentos para participar dos atos com o presidente. O governador e o senador já se colocaram a disposição e estão ajudando na organização e mobilização”, adianta.

Paulão vai para a reeleição

A aproximação entre Renan e o PT não significa, necessariamente, explica o deputado federal Paulão (PT) a retomada da aliança do Partido dos Trabalhadores com o governo de Renan Filho. É algo, explica, que está no campo das possibilidades, mas que deve ser discutido mais à frente.

Por enquanto, o que está definida é a estratégia do PT de reeleger o Paulão e de trabalhar para eleger ao menos dois deputados estaduais em 2018: “Eu sou candidato à reeleição. E vamos construir uma chapa, seja puro sangue ou em coligação, para eleger de dois a três deputados estaduais”, diz Paulão.

O deputado avalia o diálogo com Renan Calheiros e Renan Filho como natural, em função das posições assumidas por senador e governador: “eles estão contra as reformas desse governo golpista e reconhecem a liderança do presidente Lula. É natural essa proximidade agora, independente da formação de palanques em 2018”, aponta.


Edivaldo Júnior

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Redação

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