Governo do estado atrasa programa que deveria atender trabalhadores rurais

Governo do estado atrasa programa que deveria atender trabalhadores rurais

O programa Amigo Trabalhador, que deveria oferecer qualificação e pagamento da bolsa para trabalhadores do setor canavieiro durante a entressafra da cana-de-açúcar está parado – literalmente – na burocracia do Estado.

A previsão é de que esse ano serão beneficiados mais de 2 mil trabalhadores rurais. A expectativa da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Alagoas (Fetag/AL) era que a execução do Amigo Trabalhador, incluindo pagamentos, fosse iniciada em julho. Como o processo continua parado, o prazo não deve ser cumprido.

Criado pelo Estado em 2013, o programa prevê pagamento de bolsa qualificação de R$ 520 por trabalhador rural do setor canavieiro selecionado.

De acordo com o secretário de Assalariados da Fetag, Cícero Domingos, os recursos, oriundos do FECOEP estão garantidos. Mas a liberação ainda depende de autorização do governador Renan Filho: “O processo está no Gabinete Civil”, informa Domingos.

Segundo o dirigente sindical, a empresa que ganhou a concorrência para realizar a capacitação dos trabalhadores ainda não iniciou o curso de inclusão digital.

“É preciso que a Secretaria de Trabalho dê o sinal verde para que os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais possam realizar os cadastros e a empresa comece a capacitação”, reforça Domingos. A programação inicial previa a realização dos cadastros em junho com a capacitação e pagamento da bolsa em julho.

Com a entressafra da cana tendo sido iniciada pela maioria das usinas, o secretário de Assalariados da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL), Cícero Domingos, informou que os recursos para o programa Amigo Trabalhador foram garantidos pelo governo estadual.

O programa é destinado a trabalhadores rurais que exerceram a atividade no campo pelo período acima de 30 dias na safra 16/17, que não tiveram direito ao seguro-desemprego e nem carteira assinada. “Ele atende, realmente, aquele trabalhador que ficou desassistido, sem benefício algum”, finaliza Cícero Domingos.


Edivaldo Júnior

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Redação

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