A Câmara Federal aprovou, na noite desta quarta-feira, 26, com o placar de 296 votos favoráveis e 177 contra o substitutivo do deputado federal e Rogério Marinho (PSDB-RN) ao Projeto de Lei 6787/16 que trata da reforma trabalhista.
O projeto aprovado pelos deputados altera cerca de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e promove alterações na legislação trabalhista, principalmente na relação entre empregado e empregador.
Contrariando as expectativas – inclusive minhas – a maioria da bancada federal de Alagoas votou contra a reforma trabalhista.
Só três deputados do estado votam a favor pela aprovação do projeto: Arthur Lira (PP), Nivaldo Albuquerque (PRP) e Pedro Vilela (PSDB).
Quatro deputados de Alagoas já haviam sinalizado que votariam contra e mantiveram o voto: Paulão (PT), Givaldo Carimbão (PHS), Ronaldo Lessa (PDT) e JHC (PSB). Estes deputados são de partidos que fecharam questão contra a reforma – exceto o PHS que liberou a bancada.
A “surpresa” ficou por conta dos votos de Cícero Almeida (PMDB) que votou contra a orientação do partido e de Rosinha da Adefal. Se o governo conhecesse antes seu voto poderia ter exonerado o ministro Marx Beltrão (PMDB), assim como fez com ministros de Pernambuco, afastados para evitar votos contrários de suplentes que estão assumindo o mandato.
Leia aqui as principais mudanças aprovadas pela Câmara Federal
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Edivaldo Júnior