Aumento no consumo não repercutiu na confiança do empresário de AL

Aumento no consumo não repercutiu na confiança do empresário de AL

Levantamento do Instituto Fecomércio de Estudos, Pesquisas Desenvolvimento do Estado de Alagoas (Instituto Fecomércio AL) para avaliar o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) em fevereiro demonstra que as vendas relativas ao período carnavalesco não foram suficientes para elevar as expectativas dos empresários da capital.

Realizada em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a pesquisa aponta que apesar de o mês de fevereiro ter um movimento maior nas cadeias de consumo de bens e serviços ligados ao turismo e ao lazer por conta do carnaval e do aumento de 1,23% na intenção de consumo das famílias, as expectativas dos empresários em relação a janeiro manteve-se estável.

Nesse contexto, o indicador de expectativas do mês em relação às condições atuais apontou uma ligeira melhora de 2,79%, mas as expectativas quanto aos meses seguintes, mesmo considerando a proximidade da Páscoa e do Dia das Mães, desacelerou 0,60%.

O assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), ressalta que os persistentes índices elevados de desemprego no Brasil (12,6%) e no Estado (14,8%) somados à resistência dos consumidores em utilizar formas de crédito como cartão de crédito, boletos e empréstimos geram uma barreira para o crescimento das vendas do comércio, embora criem um ambiente mais salutar entre empresários e consumidores, já que a relação de compra e venda ocorre à vista, reduzindo riscos e permitindo a estabilização das receitas.

“As incertezas quanto à renda futura fazem com que o consumidor seja cauteloso em suas aquisições, optando pelo pagamento à vista. Esse comportamento reduz o crescimento das vendas porque, normalmente, o volume gerando numa compra à vista é menor do que pelo uso de crédito, quando os consumidores tendem a comprar bens de maior valor. Além disso, geralmente as compras à vista são planejadas, enquanto as realizadas a prazo tendem a ser por impulso”, explica Rocha.

Como a capacidade de compra à vista é menor, o economista acredita que o ticket médio (valor de compra de bens e serviços) em 2017 ficará abaixo do registrado no ano passado.

Relatório completo em www.fecomercio-al.com.br/ifepd.


Fecomércio/AL

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Redação

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