“Melhor remuneração na comercialização do leite pode ser a saída para o pequeno produtor”, alega diretor CPLA

“Melhor remuneração na comercialização do leite pode ser a saída para o pequeno produtor”, alega diretor CPLA

Enfrentando uma das piores secas da história e as inconstâncias do Programa do Leite, justificado pela retração econômica segundo o governo federal, o pequeno produtor de leite não tem encontrado alternativa para continuar mantendo a produtividade e tem sido obrigado a improvisar no pasto.

Muitos, segundo a Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), já reduziram pela metade o volume produtivo e até perderam suas fêmeas leiteiras para os efeitos da seca. Só no Programa do Leite, os produtores sofreram com atrasos rigorosos de pagamento de quase 90 dias fornecendo leite sem receber.

Nesse momento crise hídrica e econômica, a CPLA, exerga como medida emergencial o aumento no valor pago ao produtor. “Além da assiduidade dos pagamentos, o produtor precisa trabalhar com preço justo”, avalia Aldemar Monteiro, presidente da CPLA.

A Cooperativa irá reunir com seus associados para discutir uma mobilização, em âmbito regional, para sensibilizar as instituições gestoras do Programa e mercado. “Trata-se de um apelo válido para evitar o esvaziamento do Programa e automático abandono da atividade por parte do agricultor familiar. Infelizmente, hoje temos uma atividade repleta de custos que precisam ser compensados”, justificou.

Atualmente Programa do Leite é a principal fonte de renda de centenas de famílias em Alagoas e ainda referência de nutrição para famílias em estado de vulnerabilidade social. O litro de leite é repassado ao Programa por R$ 1,28 e cada produtor pode fornecer 17 litros por dia.

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