Safra 16/17 tem expectativa de crescimento frustrada

Safra 16/17 tem expectativa de crescimento frustrada

Com cinco usinas já tendo finalizado a safra 16/17 com pouco mais de 12 milhões de toneladas de cana processadas, as unidades industriais do setor sucroenergético alagoano devem repetir a produção da moagem passada de 16 milhões toneladas de cana.

“Isso significa que não deverá haver nenhum crescimento em comparação a safra anterior, representando uma frustração em relação à expectativa do início da moagem que era de 18 milhões de toneladas”, afirmou o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, lembrando que a média histórica de produção do Estado é de 25 milhões de toneladas/safra.

De acordo com o dirigente do setor, a zona da mata canavieira está enfrentando, nos últimos cinco anos, uma situação de escassez hídrica em relação à média histórica, resultando no baixo desenvolvimento dos canaviais.

“Há necessidade de intensificação da área de plantio com a renovação de canaviais. Contudo a escassez de recursos indica que esse plantio imediato dependerá dos recursos oriundos de uma operação de empréstimos externos a ser contratada por empresas do Estado, mediante seguro de exportação por Agência de Seguros do Governo Federal e com isso a retomada intensa e necessária da renovação e plantio de cana”, afirmou Nogueira.

Quanto a questão de mercado, o presidente do Sindaçúcar-AL informou ainda, apesar da falta da cana para moer, os preços observados na safra 16/17 estão maiores que os observados no ciclo anterior, em razão da baixa de oferta na região centro-sul do Brasil.


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