Com 16 usinas em operação na safra 16/17, o presidente da Asplana, Edgar Antunes, afirmou que a expectativa é que o setor repita a produção do ciclo passado, quando foram processadas pouco mais de 16 milhões de toneladas de cana.
“Nem as usinas e nem os fornecedores tiveram condições financeiras para renovar o canavial. Por isso, a quantidade de cana esmagada deve ser a mesma do ciclo 15/16”, declarou o presidente da Asplana.
De acordo com ele, a expectativa do setor é que o financiamento internacional, que vem sendo pleiteado pelas usinas, possa ser liberado pelo banco suíço.
“Com isso, o canavial do Estado poderá ser renovado e Alagoas poderá voltar a produzir a marca histórica de 25 mil toneladas de cana ocorrida em moagens passadas”, completou Edgar Filho.
Segundo o líder dos fornecedores de cana, outro fator de preocupação da entidade está na previsão meteorológica de seca para a região.
“Se ela se confirmar, será um verdadeiro caos. Estamos enfrentando uma crise financeira grave. Se a seca vier, será uma situação bem difícil. Vamos ficar na torcida para estas previsões não se confirmem e que as chuvas ocorram dentro da normalidade para que possamos retomar a saúde financeira e econômica do nosso setor”, finalizou.
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Assessoria