A data base da categoria, em maio, já passou, faz tempo. Mas o governo ainda não descartou o reajuste para os servidores públicos estaduais este ano. As chances são mínimas. E tudo vai depender da aprovação do projeto de lei de renegociação das dívidas dos estados com a União, que está tramitando no Senado Federal.
O reajuste salarial do funcionalismo voltou a ser tratado, nesta quinta-feira, 15, em reunião da Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado com a diretoria da CUT-AL. A “Mesa de Negociação Permanente do Governo” também contou com a presença do secretário da Fazenda, George Santoro.
O objetivo, avisa o secretário de Planejamento e Gestão, Christian Teixeira foi discutir alternativas e expor o cenário financeiro alagoano os representantes dos servidores. No encontro, os secretários apresentaram medidas adotadas pelo Governo, com o propósito de cortar gastos e aumentar a receita. Mas por enquanto nenhuma sinalização de que o estado dará algum reajuste para o funcionalismo este ano.
“A partir do momento que se promove uma estabilidade em relação à renegociação das dívidas com os estados, que está em discussão no Congresso Nacional, teremos a possibilidade de realizar cálculos que nos mostrarão se teremos viabilidade para ceder uma reposição salarial aos servidores”, explica.
Se der o reajuste, avisa o secretário, Alagoas será exceção: “pelo menos 24 estados brasileiros já anunciaram que não vão dar nenhum tipo de aumento este ano. Um estado já anunciou reajuste (Paraná) e outros dois, entre eles Alagoas, ainda estão para decidir. Essa demora é uma prova do esforço do governador Renan Filho, que mesmo no cenário de dificuldades ainda tenta encontrar meios para atender aos servidores”.
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EJ