Setor sucroalcooleiro pede pressa na liberação de empréstimo para AL

Setor sucroalcooleiro pede pressa na liberação de empréstimo para AL

O momento é de expectativas para a economia do país. Mas no setor sucroenergético de Alagoas a realidade é outra – bem pior. Nos últimos anos, cinco das 24 usinas do estado foram desativadas. Com a safra de cana-de-açúcar 16/17 já iniciada em Alagoas, ainda não se sabe, por exemplo, se 19 usinas que se mantém em atividade vão conseguir moer neste ciclo.

Até esta sexta-feira, 02, três usinas já iniciaram a operação (Santo Antonio, Camaragibe e Pindorama). Neste sábado, a Coruripe deve iniciar a moagem.

Algumas usinas, especialmente as cooperadas, ainda não confirmaram o início da moagem.

Nesse cenário de incertezas, crescem as expectativas e pressões pela liberação do empréstimo internacional de US$ 500 milhões para as usinas de Alagoas.

A demora na liberação do empréstimo internacional para usinas de Alagoas preocupa trabalhadores da indústria e do campo.

O presidente da Fetag-AL,. Genivaldo Oliveira,encaminhou essa semana, ofício ao Ministério da Fazenda pedindo celeridades no fechamento da operação.

O documento , que também foi subscrito pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar em Alagoas, Jackson Lima Neto, foi encaminhado ao secretário de Assuntos Internacionais da Fazenda, Luiz Antonio Carneiro.

A operação de crédito no valor de U$ 500 milhões está sendo captada pela Copertrading, Caeté, Coruripe e Santo Antonio, junto ao Credit Swiss Bank tem como garantia a antecipação do recebimento das cotas preferenciais de exportação do Brasil aos Estados Unidos via Fundo de Garantia à Exportação (FGE).  No ofício, as duas entidades reforçam que os recursos serão aplicados na renovação dos canaviais e maquinários.

EJ

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Redação

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