CNM revela atraso de pelo menos 30 dias em programas da Saúde básica

CNM revela atraso de pelo menos 30 dias em programas da Saúde básica

Apesar de ser uma das áreas vitais para a comunidade, a saúde não tem recebido a devida atenção do governo federal. Um estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) aponta que repasses de programas da atenção básica tem ocorrido com atraso em 74,4% dos casos. O tempo médio varia entre 30 e 60 dias. Durante esse período, é o Município que financia do próprio bolso as iniciativas federais, alerta a CNM.

Nos últimos anos, a entidade municipalista tem destacado os efeitos da crise sobre os cofres municipais. O que se nota é um acúmulo de responsabilidades que não acompanha o recebimento dos recursos federais. Para piorar a situação das milhares de prefeituras brasileiras, há um atraso no envio dos valores de custeio dos programas.

Esse cenário fica evidente na área da Saúde. O levantamento da CNM indica atrasos em iniciativas do governo como Estratégia Saúde da Família (ESF), Núcleo de Apoio à Estratégia Saúde da Família (Nasf) e Centros de Especialidades Odontológicas (CEO).

Metodologia

Para identificar as ações, estratégias e programas com atrasos, a entidade avaliou as datas de ordens bancárias e da classificação da parcela, correspondentes ao período de janeiro a dezembro de 2015. Também foi considerada a programação para transferência de incentivos aos Municípios. A partir disso, a entidade agrupou o tempo dos repasses em cinco categorias: antecipado, atraso de 1 a 30 dias, atraso de 31 a 60 dias, atraso de 61 a 90 dias e atraso acima de 90 dias.

Fonte: Ascom CNM

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Redação

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