Mais de 200 mil alagoanos já foram assistidos de janeiro a maio deste ano no HGE

Mais de 200 mil alagoanos já foram assistidos de janeiro a maio deste ano no HGE

O Hospital Geral do Estado (HGE) realizou até maio deste ano 266.998 atendimentos ambulatoriais. Em todo o ano passado, foram registrados 392.689. Destes, 209.809 tiveram acesso a consultas, assistências e acompanhamentos no mesmo período de 2016, rumo aos 309.067 arquivados em 2015 pelo maior e mais completo hospital público de Alagoas.

Os dados são do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do HGE, que ainda revela as doenças do aparelho circulatório como as mais prevalentes desde 2015: 4.977 ano passado e 2.425 já registradas até maio deste ano. As lesões por causas externas (2.038 em 2015 e 1.158 até maio de 2016), doenças do aparelho digestivo (1.981 em 2015 e 923 até maio de 2016), do aparelho respiratório (1.563 em 2015 e 738 até maio de 2016) e algumas doenças infecciosas e parasitárias (673 em 2015 e 425 até maio de 2016) seguem nessa mesma ordem.

Maceió é a cidade de origem que mais interna e mais encaminha seus munícipes para atendimentos ambulatoriais. Também conforme os dados do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia, em 2015 foram internados 7.639 residentes na capital e em 2016 já foram registrados, até o mês de maio, 3.683 assistidos. Quanto aos atendimentos ambulatoriais, durante todo o ano passado foram anotados 4.909 casos e este ano o quantitativo já ultrapassou 3.094.

Rio Largo é a segunda cidade alagoana que mais envia novos pacientes ao HGE: 518 em 2015 e 291 até maio deste ano. Logo adiante estão os municípios de União dos Palmares (395 em 2015 e 183 até maio deste ano), Marechal Deodoro (365 em 2015 e 180 até maio deste ano) e Pilar (234 em 2015 e 124 até maio deste ano).

Para a coordenadora do Núcleo, Alessandra Viana Rolim, o HGE também é vítima da carente assistência básica nos municípios. “Inclusive na capital, pois percebemos que continuamos recebendo praticamente todos os pacientes que deveriam ser assistidos nos miniprontos-socorros, ambulatórios e até postos de saúde. E mesmo com tantas críticas ao nosso serviço, a população sabe que no HGE pode ser mais bem assistidos, o que contribui na elevação do quantitativo dos atendimentos”, argumentou.

Sobre os atendimentos ambulatoriais – os curativos, pequenas cirurgias, primeiros socorros e outros procedimentos que dispensam estruturas e recursos mais complexos para a execução – Rio Largo (90), Marechal Deodoro (87), Pilar (43) e Satuba (34) são as cidades que mais mandaram seus doentes após a capital, nessa ordem, de janeiro a maio de 2016. Essa sequência mudou um pouco quando considerados os números registrados em 2015: Marechal Deodoro (153), Rio Largo (104), União dos Palmares (65) e Pilar (60).

O estudo ainda revela que as consultas, assistências e acompanhamentos foram os serviços ambulatoriais mais desempenhados pelos profissionais do HGE, seguido de diagnóstico por radiologia (56.787 em 2015 e 50.425 até maio de 2016), diagnóstico por especialidades (11.984 em 2015 e 2.687 até maior de 2016), tratamentos clínicos (7.856 em 2015), diagnóstico por tomografia (3.680 em 2015 e 1.356 até maio de 2016) e cirurgia reparadora (919 até maio deste ano).


Agência Alagoas

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