SMS alerta sobre imunização contra HPV em meninas de 9 a 13 anos

SMS alerta sobre imunização contra HPV em meninas de 9 a 13 anos

A Coordenação do Programa Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta aos pais de meninas na faixa etário de 9 a 13 anos completos sobre a necessidade da imunização contra o vírus HPV, que pode vir a ser a causa de câncer de colo de útero. Para que a imunização seja completa é preciso tomar duas com espaçamento de seis meses da 1ª para a 2ª.  A vacina está disponível em todas as unidades de saúde da capital.

A vacina tem eficácia comprovada para mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. A campanha de imunização foi iniciada em 2014, sendo executada em escolas e postos volantes. A faixa etária do público alvo era de 11 a 13 anos. A cobertura foi de 100%.

No ano seguinte, em 2015, o Ministério realizou campanha e as doses foram feitas em escolas e postos. Na primeira etapa campanha (para a primeira dose), o público alvo passou a ser  o de 9 a 13 anos, e vacinou 80% das adolescentes. Já na segunda etapa (2ª dose, seis meses depois), o percentual foi de 27% apenas.

“Este ano o Ministério não realizou campanha, mas a vacina está disponível nas unidades de saúde. Os pais devem ficar atentos para imunizar suas meninas na faixa etária preconizada de 9 a 13 anos”, atentou a enfermeira do PNI, Alana Albuquerque.

Vírus HPV

Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital.

A infecção pelo HPV é muito freqüente, mas transitória, regredido espontaneamente na maioria das vezes. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente, é causada por um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer).

Pelo menos 13 tipos de HPV são considerados oncogênicos, apresentando maior risco ou probabilidade de provocar infecções persistentes e estar associados a lesões precursoras. Dentre os HPV de alto risco oncogênico, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer do colo do útero.

Já os HPV 6 e 11, encontrados em 90% dos condilomas genitais e papilomas laríngeos, são considerados não oncogênicos.

Quase 300 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos. Comparando-se esse dado com a incidência anual de aproximadamente 500 mil casos de câncer de colo do útero, conclui-se que o câncer é um desfecho raro, mesmo na presença da infecção pelo HPV. Ou seja, a infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente, para o desenvolvimento do câncer do colo do útero.

ASCOM/SMS

 

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Redação

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