Após o lançamento do Plano Safra 16/17, em Alagoas, semana passada, a secretária de Políticas Agrícolas da Fetag-AL, Rilda Alves, destacou como uma das grandes novidades do programa o aumento no valor dos recursos destinados a agricultura familiar que passaram de R$ 28 milhões para R$ 30 milhões.
“A gente acredita que pode avançar. Esperamos que os recursos destinados para Alagoas possam ser totalmente utilizados”, afirmou Rilda, lembrando que houve anos em que os recursos, por falta de projetos, não puderam ser aplicados em Alagoas, sendo alocados para outros Estados.
A dirigente sindical destacou ainda a importância dos incentivos ao homem e mulher do campo. “Precisamos muito da assistência técnica para a elaboração de projetos da agricultura familiar para que as famílias possam se credenciar nos bancos e terem acesso aos financiamentos”, declarou Alves.
A secretária de Políticas Agrícolas da Fetag-AL alertou que o fim do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) pode prejudicar a execução do programa em todo o país.
“Sem o MDA, ficamos meio perdidos. Era o ministério que trabalhava, exclusivamente, a questão da agricultura familiar. Hoje, a nossa preocupação é se o Plano Safra 2016/2017 terá condições de rodar. Com a reforma ministerial, parte das ações do MDA foram para o Ministério do Desenvolvimento Social e outra para a Casa Civil. Daí, ficou mais complicado a implementação e atuação das políticas de fortalecimento da agricultura familiar”, finalizou Rilda Alves.
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