Emater realiza seminário de ordenha higiênica manual em Santana do Ipanema

Emater realiza seminário de ordenha higiênica manual em Santana do Ipanema

Criadores receberam cartilha com passo a passo das práticas de ordenha

Orientar pequenos agricultores para uma melhor produção e, consequentemente, alcançar uma maior valorização para os produtos que vem do campo, é um dos papéis do Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater-AL).

Nesta sexta-feira (22), uma atividade desenvolvida pela Emater-AL, durante o Governo Presente, em Santana do Ipanema, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), trabalhou com pequenos criadores de gado para a otimização da qualidade do leite produzido na região do sertão alagoano.

O Seminário de Ordenha Higiênica Manual do Leite, apresentou para cerca de 30 criadores que compareceram à sede regional da Emater no médio sertão, em Santana, o passo a passo de boas práticas na ordenha. Eles receberam uma cartilha com este conteúdo, que foi elaborada pelas duas instituições, em parceria com criadores de todas as regiões do Estado, em oficinas realizadas desde 2012.

O resultado final, com a realização dos seminários no agreste, bacia leiteira, alto sertão e agora, médio sertão, além da entrega das cartilhas, foi comemorado pelo diretor-presidente da Emater-AL, Carlos Dias.

“A ordenha manual do gado leiteiro, trabalhada de forma higiênica é essencial para todo criador e, com certeza, a partir do momento que você tem esse processo sistematizado e distribuído para o produtor, que também pode ser um multiplicador desse conhecimento, é mais um momento de valorização da agropecuária alagoana que mostra que trabalhando sério se pode desenvolver uma qualidade que não deixa a desejar para nenhum outro estado do país”, destaca Dias.

De acordo com a gestora da cadeia produtiva do leite pela Emater-AL, Fabiana Fontes, estão sendo trabalhados durante os seminários, informações sobre parâmetros de qualidade do leite e também métodos de otimização da produção.

“Ao apertar a teta da vaca de forma manual, você altera a taxa de gordura do leite, o que pode ser um ganho para o produto final. Esse é um exemplo do que os pecuaristas estão aprendendo. Mas, esse trabalho que teve início em 2012, foi realizado pelos próprios agricultores junto à Emater e Embrapa, então é a continuação e o firmamento de todo uma prática de troca de conhecimentos”, destacou a gestora.


Agência Alagoas

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Redação

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