Após a publicação do decreto, que regulamenta a lei que permite as usinas anteciparem o recebimento das cotas preferenciais de exportação aos Estados Unidos via Fundo de Garantia à Exportação (FGE), a Asplana espera que no prazo de até 60 dias as primeiras unidades industriais iniciem o pagamento junto aos fornecedores de cana de Alagoas.
De acordo com Edgar Filho, presidente da Asplana, de antemão, os tramites legais já vêm sendo executados pelas unidades industriais alagoanas junto à instituição financeira que será responsável pelo empréstimo. A operação será disponibilizada pelo Credit Swiss Bank.
“O financiamento das usinas está para sair. O processo vem caminhando bem com as usinas conseguindo as certidões para adquirir os recursos junto ao banco”, declarou o líder dos mais de 7.500 fornecedores de cana de Alagoas.
Segundo Edgar Filho, o compromisso das usinas com os fornecedores continua mantido, reforçando que a Asplana está acompanhando de perto todo o processo. Levantamento realizado pela entidade aponta que os débitos das unidades agroindustriais canavieiras junto aos fornecedores chegam a quase R$ 250 milhões.
Em dezembro passado, diante de fornecedores de cana e do governador Renan Filho, industriais do setor sucroenergético alagoano reiteraram publicamente o compromisso de que os recursos dos empréstimos que serão contraídos pelas usinas, por meio do aval dado pelo governo federal, serão usados prioritariamente para o pagamento das pendências com plantadores de cana e trabalhadores rurais.
A Medida Provisória (MP) 701 que viabiliza o empréstimo internacional de US$ 500 milhões para o setor sucroenergético do Nordeste foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de dezembro.
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