Mais de 50% dos postos de combustíveis de Maceió devem ser notificados

Mais de 50% dos postos de combustíveis de Maceió devem ser notificados

Em Maceió, mais de 50% dos 56 postos fiscalizados pelo Procon (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor), esta semana devem ser notificados. A multa pode variar de R$ 600 a R$ 6 milhões, dependendo da gravidade da infração e do porte da empresa.

A informação à reportagem é do fiscal Roberto Melo, no começo da noite de ontem, por telefone. Ele disse que nesta sexta-feira a equipe de fiscalização teria uma reunião com a superintendente Flávia Cavalcante, para que fosse apresentada a planilha detalhada com o relatório contendo as informações devidas.

Segundo ele, a superintendente foi convocada para uma audiência com o governador e a reunião ficou para segunda-feira. Depois de entregue a planilha e os relatórios, as notificações dos postos devem começar.

Outra informação destacada por Roberto Melo é que no ano passado 49 postos cometeram infração; se alguma empresa fiscalizada este ano estiver reincidente, a multa vai ser dobrada. Na terça-feira (12), a reportagem percorreu alguns postos de gasolina da capital, na parte alta e na parte baixa e o litro da gasolina comum estava sendo comercializado a R$ 3,999, na maioria dos postos.

Em outros locais foi possível ver uma pequena diferença a menos, se o consumidor abastecer em dinheiro. Num posto de combustível no bairro do Farol, a gasolina comum estava a R$ 3,93, se o condutor fizesse o pagamento à vista e R$ 3,999, no cartão de crédito.

Na parte alta de Maceió, em outro posto visitado, a gasolina comum estava sendo cobrada a R$ 3,77, o valor mais baixo encontrado. A gasolina aditivada, a mais cara, estava sendo vendida a R$ 4,095, na maioria dos postos, em outros a gasolina comum também foi encontrada a R$ 3,995; diesel R$ 3,189; GNV R$ 2,290; etanol R$ 3,290.

Ministério Público

A reportagem entrou em contato com a assessoria do Ministério Público (MP) para saber se tinha alguma novidade com relação ao caso, mas foi informada que a instituição deve aguardar a reunião da segunda-feira. Segundo informações que circularam na imprensa, durante a semana, ele vai apurar se o reajuste para Alagoas estava previsto pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

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Redação

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