O presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, declarou que com o início da safra 15/16 e a expectativa de concessão de empréstimos externos com apoio do governo federal para este mês de outubro, as pendências financeiras, principalmente com os fornecedores de cana, deverão ser quitadas pelas unidades produtoras de açúcar e etanol que estão em débito.
De acordo com ele, apesar das dificuldades financeiras, “algumas usinas tomaram a iniciativa de manter um fluxo de pagamento para os pequenos fornecedores”, esclareceu.
Segundo Pedro Robério, o descompasso financeiro das usinas é decorre da insuficiência de recursos advindos das receitas do açúcar e do etanol, os quais estão sendo praticados abaixo da linha de custos de produção.
“Contudo, estes déficits, normalmente, são complementados por empréstimos bancários, os quais estão ausentes desde 2009 motivados pela crise que se abate sobre o setor sucroalcooleiro nacional”, reforçou Nogueira.
De acordo com o presidente do Sindaçúcar-AL, existem algumas unidades industriais que ainda não liquidaram compromissos relativos a safra passada e que deveriam ter sido saldados até o final da última entressafra.
Apesar do conhecimento do problema, o Sindaçúcar-AL não tem acesso a informação de quantas unidades produtoras se encontram nessa situação ou qual o tamanho da dívida, além do montante de fornecedores que deixaram de receber pela cana comercializada na safra passada, afirmando que tais dados são de cunho particular das usinas que estão em débito.
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