MEC repassa R$2,7 milhões para funcionamento do HU

MEC repassa R$2,7 milhões para funcionamento do HU

A Secretária municipal de Saúde, Sylvana Medeiros, participou de audiência, na segunda-feira (28), no Ministério Público Federal (MPF). No encontro, com a procuradora da República, Roberta Lima Barbosa Bomfim, e representantes da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Ebserh/HUPAA/Ufal), o diretor do HU, Pedro Teixeira, informou que em vinte dias, as cirurgias serão retomadas. Os outros serviços foram normalizados, graças ao repasse, na última sexta-feira (26), de R$ 2,7 milhões do Ministério da Educação (MEC).

Na semana passada, o HU anunciou que seriam suspensas todas as cirurgias de pequeno, médio e grande portes e o internamento de pacientes de clínica médica e pediátrica, bem como o registro de novos pacientes oncológicos. Na ocasião, o MPF expediu recomendação ao HUPPA e à Ebserh para que fosse adotada providências necessárias à manutenção da unidade, com restabelecimento dos serviços prestados, entre eles, a realização de cirurgias.

Os representantes da Ebserh e do HU afirmaram que permanecerão suspensas as cirurgias que dependem efetivamente dos insumos.”Não podemos arriscar um procedimento cirúrgico e faltar insumo, isso seria uma grande irresponsabilidade da nossa parte”, ressaltou Teixeira.

O gerente de atenção à Saúde do HU, Sebastião Prexedes, informou que todas as cirurgias que deixaram de ser feitas nesse período são de conhecimento da unidade. Segundo ele, à proporção que forem solucionados os problemas com relação a falta de insumos, todos irão ser chamados para agendamento de seus respectivos procedimentos.

A secretária Sylvana Medeiros informou que o repasse relacionado à Rede Cegonha já tinha sido feito e que durante a semana, os recursos devem chegar ao HU.

Os representantes do hospital e da Ebserh disseram que existe uma “falta de reconhecimento” por parte do Ministério da Saúde acerca da nova contratualização feita com o Município de Maceió, em agosto deste ano. “Existe um aditivo de R$ 700 mil em virtude do aditivo da contratualização com o município de Maceió, mas o Ministério da Saúde não analisa o pleito, inviabilizando o repasse”, ressaltou o diretor do hospital.

No final da reunião, a procuradora Roberta Bonfim solicitou ao HU que mantenha o MPF informado sobre o gradativo abastecimento e remarcação de todos os procedimentos cirúrgicos.


Ascom SMS

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Redação

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