Confirmado: contrato de arrendamento da Uruba já foi assinado

Confirmado: contrato de arrendamento da Uruba já foi assinado

Repito o que já disse aqui. Falta apenas a homologação do juiz, que deve acontecer nos próximos dias, para que a usina Uruba, localizada em Atalaia-AL, volte a funcionar.

O novo administrador judicial da massa falida da Laginha Agroindustrial SA confirma que já assinou contrato com a Coopervales para arrendamento da usina Uruba. “A decisão no entanto só será validada após homologação do juiz Kleber Rocha”, aponta Henrique Cunha.

Assim que sair a homologação, a Coopervales deve iniciar os reparos na indústria , com investimentos de recursos próprios dos mais de 140 cooperados, da ordem de R$ 5 milhões. A expectativa é que a usina inicie a moagem

O primeiro contrato a ser analisado e assinado foi o da Uruba, explica Henrique Cunha, que já foi diretor de produção no antigo Grupo João Lyra, onde trabalhou por 27 anos, em função do período de safra em Alagoas. “Existe uma grande expectativa, especialmente na região de Atalaia, pela volta da operação da usina. Muitos trabalhadores sonham com o retorno da empresa”, aponta.

Unidades de Minas Gerais

Já os contratos de arrendamento das outras unidades da massa falida da Laginha Agroindustrial SA devem demorar um pouco mais.

Somente após a decisão do juiz, que pode homologar ou não o contrato, é que Henrique Cunha vai se debruçar sobre as propostas de arrendamento para outras duas unidades da massa falida, localizadas em Minas Gerais:Vale do Parnaíba e Triácool.

Novas propostas em Alagoas

O administrador judicial está confiante na homologação do contrato da Uruba e adianta que já existe pelo menos três grupos interessados no arrendamento da usina Guaxuma em Coruripe. A prioridade é para propostas que incluam o campo e a indústria.

Algumas propostas foram apresentadas para arrendar apenas as terras da Guaxuma. É o caso da Cooperativa Pindorama e da Cooperativa dos Usineiros. Henrique Cunha explica que como a manutenção do parque industrial é alta (cerca de R$ 5 milhões por ano, no mínimo), o comitê de credores não demonstrou interesse no arrendamento das terras que geraria renda inferior ao custo de manutenção: “o objetivo é arrendar a usina para grupos que tenham interesse em operar a indústria”, aponta.

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Edivaldo Junior

Edivaldo Junior

Edivaldo Junior é jornalista, colunista da Gazeta de Alagoas e editor do caderno Gazeta Rural

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