Renan Filho diz que ‘pacote de Dilma pode ‘encurtar crise’ no Brasil

Renan Filho diz que ‘pacote de Dilma pode ‘encurtar crise’ no Brasil

O governador de Alagoas participou, na quarta-feira, 16, de reunião na Câmara dos Deputados, em Brasília. Ao lado de outros sete governadores, ele foi lá para defender a implementação da CPMF e os cortes de gastos anunciados pela presidente Dilma Rousseff: “o que estamos decidindo agora é o tamanho da crise. Ela pode ser mais curta ou se prolongar. Essa é uma escolha que terá de ser feita pelo Congresso Nacional e pela sociedade brasileira”, argumenta.

Não é só isso. O governador também foi defender a “CPMF ampla”. Ao invés de apenas 0,20% para o governo federal, Renan Filho defende a tarifa de 0,38%, que garantiria 0,09% para estados e 0,09% para municípios.

O pacote apresentado pro Dilma Rousseff pode até não ser o “melhor”, mas pelo menos, acredita Renan Filho, o governo federal apontou um caminho para encurtar a crise: “não adianta ficar discutindo as razões, se não apontarmos uma solução. O que está em jogo é o Brasil. Temos de escolher se queremos que a crise dure mais um ou dois anos ou se vai perdurar por mais oito ou dez anos. Eu prefiro o caminho mais curto”, pondera.

Ao lado de outros governadores – entre eles Pezão, do Rio de Janeiro e Wellington, do Piauí – Renan Filho trabalhou para convencer os deputados federais a votar a favor da CPMF e das outras medidas anunciadas por Dilma Rousseff: “o governo cortou na própria carne. É um corte de R$ 26 bilhões. A melhor maneira de ajudar o Brasil e os Estados é aprovar a CPMF”, defende.

Contando votos

Se depender do governador, os nove deputados federais de Alagoas vão votar a favor da CPMF maior (0,38%), que inclui os estados e municípios: “hoje acredito que dos nove deputados de Alagoas, pelo menos seis ou sete devem votar a favor. Mas vou falar com todos eles, pedir que cada um vote nesse momento para nos ajudar a enfrentar a crise”.

EJ

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Redação

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