Criadores apostam em programa de melhoramento para pecuária de ciclo curto

Criadores apostam em programa de melhoramento para pecuária de ciclo curto
As melhorias genéticas do gado de corte precisam ir além das características observadas a olho nu. Essa á a aposta dos criadores alagoanos que fazem parte do programa de melhoramento genético da Companhia de Melhoramento. Aqui em Alagoas, eles têm conseguido levar produtividade para suas fazendas.
Isso porque o programa consiste em apresentar, além das funcionalidade físicas do animal, dados consistentes, que possibilitam saber o que está sendo produzido na propriedade e o que as matrizes poderão produzir.
É o caso do criador Victor Gonçalves, que realiza na Fazenda Lagoa da Vaca, em Jacaré dos Homens, o sistema de criação semiextensivo. No seu rebanho, ele conseguiu precocidade no desmame, com aquisição de peso elevado num curto espaço de tempo.
“Nós conseguimos isso devido ao melhoramento genético do programa que utilizamos. O programa, na verdade, vem contribuir com uma maior produtividade na fazenda porque faz animais precoces, que tem um ciclo curto, e aumenta nossa produtividade. Assim, vendemos mais por hectare”, aponta o pecuarista.
As matrizes e reprodutores melhoradas desses criadores já estão em centrais espalhadas pelo Brasil. O trabalho é contínuo. O solo e o pasto são preparados para ajudar no desenvolvimento do animal. “Todo o trabalho é voltado para a produção, voltado para características de pecuária de ciclo curto”, destaca Thiago Tenório, da Fazenda Ocidente, em Atalaia.
Com 350 matrizes fazendo parte do programa, o criador há oito anos realiza o melhoramento genético do seu rebanho e há oito meses faz parte do programa da Cia de Melhoramento.
Programa de melhoramento
O trabalho desenvolvido com os animais consiste em várias fases que se iniciam no acasalamento. Depois de nascidos, os bezerros são pesados e identificados através de suas matrizes. Aos sete meses são novamente reavaliados e começam a receber uma nota para suas características. Depois de um ano, o animal é novamente reavaliado.
No Brasil e na América Latina, 20% dos animais que participam do programa conseguem receber o Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), que aponta os melhores da raça depois de avaliados. “Todo ano estamos aumentando o número de animais que recebem o CEIP, isso porque o programa consegue evoluir a qualidade do rebanho”, afirma Thiago Tenório.
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