Um grupo de 21 agricultores do Arranjo Produtivo Local (APL) Fruticultura no Vale do Mundaú vai poder garantir a certificação de produção orgânica ainda esta semana. Nesta segunda (14) e terça (15), eles passam por uma fiscalização do Ministério da Agricultura, para cadastramento no Organismo de Controle Social (OCS), documento que caracteriza os produtos como orgânicos.
Os produtos orgânicos trazem diversas vantagens para os produtores e consumidores. No caso dos primeiros, há uma ampliação no valor da comercialização das frutas, que podem custar 30% a mais do que os oriundos do modelo tradicional de cultivo. Além disso, os clientes têm a garantia de um consumo saudável e muito mais nutritivo.
Durante a visita do Ministério da Agricultura, serão avaliados o preparo de composto orgânico, respeito ao meio ambiente, fonte de água e as relações sociais entre os membros da comunidade. Produtores de quatro grupos receberão a fiscalização – Associação Esfrega Folha e Associação Vale da Pelada, em União dos Palmares, e Cooperativa Coopaiba e Associação Nova Esperança, em Ibateguara.
Para a gestora do APL Fruticultura no Vale do Mundaú, Valdelane Tenório, a principal importância desse trabalho é a ampliação do número de produtores. “A produção orgânica tem um papel grande em nosso território. Conseguir a certificação é uma conquista enorme para os produtores do arranjo, que ganham novas oportunidades de comercialização”, comemora.
Primeiro cadastro
O primeiro cadastro no OCS de Alagoas foi de um dos grupos do APL Fruticultura no Vale do Mundaú, a Associação das Produtoras Agroecológicas da Zona da Mata de Alagoas (Apoagro). Atualmente, o território do APL conta com 50 produtores orgânicos, número que vem aumentando em função da aptidão dos produtores e da procura por esse tipo de alimento.
Agência Alagoas
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