Unidade de Emergência do Agreste atua para reduzir taxas de infecção hospitalar

Unidade de Emergência do Agreste atua para reduzir taxas de infecção hospitalar

Um perigo invisível, porém responsável por danos irreparáveis à saúde humana. Assim são as infecções hospitalares, cuja prevenção transformou-se em um dos principais desafios dos profissionais da Unidade de Emergência do Agreste, que diariamente atuam para evitar e, se possível, erradicar as taxas de infecção dentro do hospital, que atende em média 45 mil pessoas por ano.

O ditado “Prevenir é melhor que remediar” vem sendo seguido à risca pelos profissionais do hospital. O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) acaba de confeccionar placas informativas para divulgar internamente a Política Operacional para Acompanhantes e Pacientes. As placas já estão prontas e deverão ser afixadas nas enfermarias, nos leitos de internação e nas áreas de grande circulação de pessoas.

Nas placas constam regras básicas sobre como prevenir infecções dentro do hospital, incluindo algumas proibições como não sentar nos leitos, não transportar pacientes em cadeiras de rodas ou macas; não tocar em curativos; não tocar em equipamentos ou dispositivos de soro ou sondas; não tocar ou administrar medicações, mesmo que o acompanhante seja da área da saúde, entre outras regras.

Mudar Hábitos de Higiene

De acordo com Luciana Fonseca, médica infectologista da UE do Agreste, a rotina do hospital já mudou consideravelmente com o trabalho diário de vigilância nos setores.

“Essa ação diária tem detectado, de forma precoce, alguns casos de infecções. Aos poucos os hábitos básicos de higiene vão sendo absorvidos e se tornando uma prática rotineira entre os profissionais da saúde e os acompanhantes. É um processo lento, pois vai de encontro à cultura das pessoas”, frisou a infectologista.

Outra exigência dentro das áreas mais críticas do hospital é o uso dos chamados Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s), a exemplo de touca, máscara, jaleco e luvas por parte dos profissionais.

“Independente de qualquer regra ou norma, o hábito de lavar as mãos corretamente é o princípio básico para evitar a contaminação e as infecções. Se as pessoas seguissem essa e as demais regras, poderíamos diminuir consideravelmente ou até zerar as taxas de infecção hospitalar”, alertou a médica Luciana Fonseca.

Um dos tipos de controle permanente do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar é a verificação diária da validade dos procedimentos invasivos, a exemplo dos kits de nebulização, cateter venoso central, sonda vesical, pulsões, filtro do respirador, entre outros. Diariamente também são feitas culturas de controle, que são encaminhadas duas vezes por semana ao Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL), além do controle antimicrobiano.

Profissionais Capacitados

Frequentemente ainda são realizadas capacitações junto aos enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e o pessoal dos Serviços Gerais. O propósito dos encontros é alinhar um cronograma diário de procedimentos preventivos.

Ser acometido por infecção hospitalar pode trazer ao paciente vários tipos de sequelas, a exemplo da perda de membros ou até a morte. A transmissão pode ser do paciente para os profissionais e vice-versa.

Acompanhantes dos pacientes recebem orientações assim que entram ao hospital. Essas pessoas têm que estar saudáveis e com roupas compostas. Elas também recebem outros tipos de orientações como não oferecer ao paciente algum alimento produzido fora do hospital; não fumar dentro do hospital e lavar as mãos sempre que usar o banheiro ou ter contato com objetos do hospital. Crianças e idosos não são indicados para permanecerem no hospital na condição de acompanhantes.

Agência Alagoas

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Redação

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